segunda-feira, janeiro 07, 2008

A lei anti-tabaco


Foi, com toda a certeza, uma lei feita com os pés, e lá terá de ser revista em alguns aspectos. De resto, não vejo qual é o problema de não se poder fumar nos restaurantes. Aliás, minto! Até vejo. É a tendência que há para se prolongar no tempo as refeições e a preguiça de ir lá para fora fumar, cabelos ao vento! Era muito mais confortável mandarmos o fumo para o vizinho do lado. Mas também era uma grande falta de consideração.

9 Comments:

Blogger Unknown said...

Pois e mais uma lei, mais rigida que a Espanhola e menos rigida que a inglesa - estranhamente e felizmente a ser cumprida (ao contrario de Espanha), apesar das diversas interpretacoes que se lhe da.
a mim, tanto se me da como se me deu. Nao gosto de levar com fumo na cara quando janto. Nao gosto de cheirara a tabaco quando saio a tomar um copo, mas gosto de o acompanhar com um cigarro.
Mas a minha lei, fi-la eu. quando estou com pessoas que nao fumam, nao fumo (tambem nunca fui grande fumador) o que so faz bem a saude, a carteira e aqueles com quem saio. Por consideracao!

janeiro 07, 2008 12:59 da tarde  
Blogger Carlota said...

Nada como uma boa dose de bom senso para lidar com estas situações, não é Melões?
Beijola.

janeiro 07, 2008 3:07 da tarde  
Blogger Mónica Lice said...

Um bom ano, Carlota!

Beijinhos.

janeiro 07, 2008 3:09 da tarde  
Blogger Carlota said...

Obrigada, Mónica! E um grande ano também para ti. E para a Mini-Saia, evidentemente!
Beijola.

janeiro 07, 2008 3:14 da tarde  
Blogger jg said...

Tudo que seja proibir a liberdade de terceiros, é feio e perigoso.
A educação não se impõe por decreto.
Quem não consegue, por exemplo, imaginar os professores de liceu a ter que fumar à socapa e ao frio enquanto os alunos se borrifam para o assunto e continuam a fumar onde bem lhes der na gana?!!!

janeiro 08, 2008 3:58 da manhã  
Blogger Carlota said...

Sabes, JG?... Não estou de acordo, em termos absolutos, com a tua primeira frase. Fumar ao pé de não-fumadores também é uma forma de cercear a liberdade de terceiros. E contra mim falo.
É verdade que a educação não se impõe por decreto, mas também não vejo outra forma de impor o respeito pelos outros se a educação não se impõe tout court. Antes que as coisas vão longe demais.
E quanto à situação das escolas que falas, creio que basta ter a decência de obrigar toda a gente a cumprir leis, alunos ou professores, que nenhuns são mais do que outros face à lei.
Mais outra beijola.

janeiro 08, 2008 11:26 da manhã  
Blogger Luísa Silva said...

Há um café em Lisboa que aprecio especialmente. De há uns anos para cá, e porque tenho piorado os meus problemas de alergia, não posso usufruir desse espaço pelo facto dos fumadores apreciarem o café seguido por dois ou três (quando não mais) cigarros, mais a leitura do jornal para acompanhar. Eu garanto que só gostaria de tomar o meu cafézinho rapidamente e dar a mesa a quem está à espera e até agora não tem dado. Desculpem lá os fumadores que acham que isto é tirar a liberdade mas eu estou muito agradecida por finalmente me poder sentar e beber em paz o meu café sem ter uma crise de asma em seguida.

janeiro 08, 2008 1:12 da tarde  
Blogger Carlota said...

E tens todo o direito a isso, Belém! Sem ter de pedir desculpas a ninguém!
Beijola.

janeiro 08, 2008 3:34 da tarde  
Blogger jg said...

Evidentemente que fumar, em imensas situações, se não houver a decência de nos preocuparmos com terceiros, é extraordinariamente aborrecido.
Isso justifica a proibição por decreto?!!
Detesto bebados e tenho que cruzar com eles (para não referir os vomitados), detesto criancinhas aos guinchos e em correrias loucas nos restaurantes mas não as enxoto, acho nojento escarrar para o chão e tenho que sopurtar essa prática lusa and so on...
Eduque-se o povo, como nos países civilizados e o propósito será alcançado.

janeiro 09, 2008 11:20 da manhã  

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