Vila Faia: a colheita de 2008
Neste fim-de-semana, fomos surpreendidos pelo regresso da Vila Faia. Foi o máximo!
Tinhamos uns amigos cá em casa e divertimo-nos imenso a fazer exercícios de memória para ver quem era quem relativamente à versão antiga. Olha, este era o Pedro Homem de Sá! Olha, esta era a... como é que se chamava aquela actriz que fazia a Ti' Ermelinda?... Olha, esta era a Ana Zanatti! Olha, conseguiram arranjar uma actriz tão má quanto a Manuela Marle para fazer o mesmo papel! É incrível a quantidade de lixo que guarda a nossa memória.
A verdade, porém, é que a Mariette e o João Godunha melhoraram significativamente. Em termos visuais, quero dizer, e que me desculpem a Margarida Carpinteiro e o Nicolau Breyner. Contudo, os antigos eram mais credíveis. Uma prostituta sem roupas estilosas e um motorista barrigudo têm muito mais credibilidade do que dois lindos exemplares do género humano, com ar de quem acaba de desfilar na Moda Lisboa.
Também teve piada ver a transposição da história para o século XXI e as artes para não a desfazer tendo em conta a existência das novas tecnologias. Tenho a certeza de que a deixa mais frequente nesta nova versão vai ser a frase Não consigo falar-lhe. Tem o telemóvel desligado!
Apesar de tudo, porém, a modernice que mais nos surpreendeu foi a da velocidade com que passou a ficha técnica no fim do episódio. Parece-me uma evidente desconsideração para com os profissionais não actores que também contribuiram para o produto final, como se pode ver nas imagens que publico já a seguir. É algo a mudar rapidamente. Digo eu.
Captação de imagem: minha (como se fosse preciso esclarecer)
Ruídos de fundo: produto da curiosidade infantil
Ruídos de fundo: produto da curiosidade infantil
posted by Carlota at 9:45 da manhã
9 Comments:
Começas a preocupar-me.
"Vila Faia", "Dança comigo."..
Beijola :)
Também me preocupo contigo, Espumante. Zapatero, Sócrates, Esquerda, Direita...
:)
Uma beijola p'ra ti também.
ahahahahah! tu puseste foi aquilo em fast speed, estás uma artista!
O que interessa mesmo é ver os patrocinadores, pois então!
Mas é à americana ... também nunca se consegue ver os créditos!
A minha arte não chega a tanto, Sinapse! :)
Ah pois, Gione,os patrocinadores passam em câmara lenta.
Beijolas às duas.
Não vi a versão original, nem posso comparar... mas também não me importava que uns queridos me mudassem partes da casa.
Beijinhos (lembrei-me: tenho um querido que vai mudando o que pode lá em casa, tira a roupa das gavetas para o chaão, espalha as panelas pela cozinha, rabisca paredes..., mas acho que este não conta!).
beijinhos, boa semana
ó ó ó ó Carlota ... preferi acreditar nas tuas habilidades artísticas! ... é que foi a única forma que encontrei para não chorar de vergonha ... que vergonha, que vergonha, aquilo a passar naquela velocidade e depois a parar na publicidade ... que falta de respeito!
Bem, até fiquei tonta... Realmente acho muito parvo isto de os genéricos passarem a correr. Para a maioria das vezes se calhar até é bom, mas às vezes até se quer ver qualquer coisa ou pelo crédito de quem trabalha, acho mto mal.
Oh, Azulinha, esse querido vale mais do que os outros!
Tu és tão boazinha, Sinapse, que até tens vergonha de uma coisa que não fizeste. Eu também tenho vergonha. Mas sou um bocadinho mais maquiavélica do que tu.
Um bocadão, pronto! :)
É isso mesmo, Wed,´até dá tonturas!
Beijolas às três.
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