Ter bom perder
Nunca perco nada. Só perco algumas coisas de vista durante algum tempo. Depois volto a encontrá-las. Como encontrei as chaves do carro de que não sabia há um mês quando procurava os documentos do carro de que não sabia há quatro. Ou como encontrei os óculos escuros após um mês do regresso de férias. A isto se chama 'ter bom perder'.
7 Comments:
Olha tu não me percas é a vista de vista, ok?
Exactamente.
Será que a "condição" se pega à vizinhança? Dava jeito!
Beijos
Carlota, não poderia estar mais de acordo contigo.
Estranhamente, nada se perde. Tudo teima em manter-se exactamente no mesmo sítio onde foi largado pela última vez. Nós é que temos alguma dificuldade em lembrarmo-mos onde!!!
Mas o "ter bom perder" dá uma ajuda valente.
Uma pitadinha de boa humor ajuda sempre a relaxar!
Eu, pelo contrário, tenho muito mau perder. Porque é sempre com papéis! Tenho uma alergia a papéis!
Por exemplo: A última foi com a commune. Tratei da papelada toda quando cheguei, depois perdi essa papelada toda, precisei da papelada e admiti que a perdi, tive de ir à polícia dizer que a perdi, fiz tudo outra vez, tenho um comprovativo para provar que fiz a papelada e também já não sei onde ele está!
HELP!
Gosto destas reinvenções lexicais, Carlota. Deixo-te um beijinho e um convite.
Eu espero que não, Gi.
Talvez, quem sabe, Pitucha?
Dificuldade em lembrar-me onde, JG? Como poderei alguma vez lembrar-me do que nunca soube? ;D
Pobre Pessoana! Eu, por acaso, investi bastante na procura dos documentos do carro precisamente quando soube que, para obter outros, teria de ir à polícia declarar que os tinha perdido. À polícia, eu? Nem morta!
E eu gosto do teu comentário, Huck. Até já estou a ver a tabuleta:
Carlota, reinventora lexical
Bonito, não é?
Parabéns pelos 365 dias das Codornizes!
Xi-cos a todos.
eheheheeheheheheh!!
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