Onde está o erro?
Neste extracto de uma notícia de hoje do Público online:
Actualização: o erro foi descoberto pelo Armando, a quem dou os meus parabéns!
Trata-se, de facto, da utilização do termo mandatária (o que tem mandato ou procuração para agir em nome de outrem) quando o que deveria ter sido escrito era mandante (pessoa que manda).
20 Comments:
O erro está em que mais de um ano depois sobre o sucedido ainda estão nos pedidos iniciais... A célere justiça portuguesa no seu melhor!
É esse também o erro que de imediato detecto...
Para mim o erro está que o autor da peça deveria escrever a "ré Maria das Dores" e não a "Viúva Maria das Dores".
Um abraço.
Obrigada pelas vossas respostas, Cab, Deep e Armando.
Mais alguém dá um palpite?
:)
Concordo com o Armando. MAs hoje ficou a saber-se que 23 anos de prisão são, APENAS, 23 anos que nunca são. O bom comportamento vai colocar cá fora, dentro de pouco mais d euma década, alguém que tirou a vida a outro alguém. Pior. Teve traços de cobardia e mandou tirar. É a "Justiça". Nestas dais gostava de lhe chamar outra coisa!
Aquele beijinho!
É verdade, isso do cumprimento das penas, Kokas. Também acho que é uma vergonha. Se é para cumprir metade, então que se dupliquem as molduras penais.
E quanto ao erro, nada mais?...
Desculpa, C@b, enganei-me no teu nome ontem.
Não gosto do "implacácel". Sem as aspas ainda era como o outro, o Ministério Público tem de pedir justiça adequada, sem tiradas à la filmes de Perry Mason. De resto, concordo com o Armando. Ré estaria mais adequado que viúva, mas não creio que seja verdadeiramnete um erro.
Beijola
Outro erro é estarmos para aqui a atropelarmo-nos um ao outro, a comentar ao mesmo tempo. Há que respeitar os semáforos, que eu cheguei primeiro
:)
Nao percebo nada destas coisas de direiro, mas o erro nao tera' a ver com a ultima frase "Já o advogado assistente da família da vítima tinha pedido a aplicação da pena máxima de prisão (25 anos) para cada um dos arguidos."?
Desculpa, queria dizer "direito" em vez de direiro.
Então, com licença, que agora é a minha vez. :)
Pois é, Espumante, está bem apontado, mas nenhum é verdadeiramente um erro. Melhor: não é o erro que eu quero que apontem.
Beijolas.
Não, Beg, não é isso. E também não é nenhuma questão de direito em sentido estrito, se bem que a um jurista o erro não poderá escapar.
Beijolas.
Este comentário foi removido pelo autor.
"Mandatária" em vez de "mandante"?
Exactamente, Armando!
Parabéns pela persistência!
Grande beijola.
Fiuuuu! Tenho de deixar aqui os meus parabéns ao Armando. Uma calinada e das grossas...
Este comentário foi removido pelo autor.
Obrigado.
Na realidade, acho que se esmiuçar-mos o pequeno trecho da notícia do Público, ela é um hino ao mau jornalismo.
Para além, do erro de palmatória de trocar "mandatária" por "mandante", que altera completamente o sentido do texto, há mais "erros".
Quando usa o termo "viúva" está errado, pois é viúva, aquela mulher que lhe morreu o marido e não se voltou a casar, e não aquela mulher que matou o marido...
Como estamos a falar num caso de justiça deveria ser aplicada a palavra a "ré" Maria das Dores.
Quando o jornalista escreve " advogado assistente da família da vítima", deveria escrever "advogado assistente dos pais da vítima" pois há um conflito de interesses, por um lado a ré é também familiar da vítima, por outro lado, a vítima e a ré tem um filho em conjunto.
Não sou professor de português, mas penso, que deveria ser assim escrito o artigo.
Um abraço
E já repararam que todos os homens da história se chamam "Paulo"?
É curioso. Acho que nenhum Paulo se aproximará mais da terrível Maria das Dores...
Beijinho, Carlota
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