A Estação no apeadeiro
Doces dias de Maio.
Enterro-me na cadeira suspensa, cruzo as pernas e deixo-me embalar ao ritmo da mola que avança e recua.
O ar é morno, a brisa suave. Por cima, o céu de um azul imenso; à volta, os tons alegraram-se com o sol.
Estou no meio da cidade, mas são poucos os ruídos da civilização. Ouvem-se melhor os pássaros, que chilreiam entre voos picados na caça às minhocas que se escondem na relva.
Pesam-me as pálpebras. Deixo-me dormitar, mas só um pouco. Tenho de aproveitar o que pode ser o princípio do fim do Verão bruxelense este ano.
5 Comments:
Sempre tive consciência do ritmo brutal do trabalho em Bruxelas. Bem assim como do cinzento do tempo, as rajadas cortantes do ar gélido que vem do Norte. Tenho presente, também, as terras erodidas da europa central que já nem minhocas acomodam. E, finalmente, da arribação das aves que vão chilrear (e comer minhocas) para outras latitudes mais mornas e menos agrestes.
Como tenho pena de ti...
Beijolas sentidas.
slidesohw de fuerteventura no blog.
E como são doces e fantásticos alguns domingos de Maio em Bruxelas.
Eu também tentei aproveitar estes dias maravilhosos: apanhei sol a rodos!
Beijos
Espumante, é difícl manter o ritmo do trabalho num fim-de-semana de quatro dias... ;)
Em compensação, começada a semana, só agora pude vir espreitar o blogue.
Já lá vou, MCM!
Verdade, Beg!
Esse bronze, Pitucha, que inveja! (Também apanhaste portas abertas com chaves penduradas. Valeu!)
Beijolas aos quatro.
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