He has a dream
Não resisto a colar aqui um excerto de um texto de um dos meus colunistas preferidos.
Sonho com o dia em que o governo deixe de ter qualquer palavra a dizer nas nomeações e decisões das empresas produtivas e dos agentes do mercado. A política tem as suas regras, a economia também. Separadas, podem ser respeitáveis. Juntas, são perigosas. Ficam ambas poluídas. E fazem-nos perder a esperança numa vida pública decente. A EDP é uma das maiores empresas portuguesas. Já foi pública, é hoje maioritariamente privada. Mas depende do governo. João Talone, que não conheço pessoalmente, foi seu presidente durante três anos. Consta que é independente, sem simpatias partidárias e sem ligações a grupos estabelecidos. Esta semana, apresentou as contas do ano. Os lucros da empresa são de cerca de mil milhões de euros, o maior montante da história empresarial do país. Este mês, João Talone vai ser substituído. Por António Mexia.
António Barreto, no PÚBLICO de ontem
6 Comments:
nto que havia a dizer sobre o liberalismo económico! Todos os chavões, género, "zero Estado na economia" têm que ser lidos com flexibilidade e sensatez.
Beijos
É este o Portugal que temos, (ou que queremos sei lá!)
beijinhos
é assim o que temos, está bem alteram, fazem mudanças.
:)
Pois deixa-me dizer-te, Pitucha, que acho o António Barreto de uma sensatez acima da média.
Pata, acertado comentário, na minha perspectiva. Especialmente na parte entre parêntesis!
Precisamente, Un outro olhar. Não ligam à velha máxima que diz para não se mexer em equipa que ganha.
Máquina Zero, bem vindo ao Lote 5! Mas olha que não me parece que a tua previsão vá ocorrer algum dia. Estarás a falar do mesmo António Barreto ou é a primeira vez que ouves falar dele?...
E nós todos partilhamos o mesmo, não? ;)
Parece-me que sim, Wakewinha!
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