Aprecio o momento em que abro a caixa de correio e de lá tiro, envolta num plástico fininho, a minha Sábado. Mais leitura e menos escritura. Como se tem notado. Paciência...
O Migas começou a descer as escadas, sentou-se a meio e iniciou o discurso. O ar solene é indescritível, mas o monólogo foi este:
- Mãe, ou me compras um cão, ou me aumentas a mesada ou me dás cinquenta cêntimos cada vez que eu for à natação, porque os homens bloquearam as máquinas de secar o cabelo e elas agora só funcionam com dinheiro.
Gostei imenso de ver, neste Verão, uma série de autocolantes como este colados nos vidros dos carros mal estacionados. É uma iniciativa cujos detalhes se encontram aqui.
No meu top, estão, por ordem de aparição, Garcia Pereira, Pedro Santana Lopes e Rui Rio. Foram os que melhor se comportaram durante as entrevistas. Não estavam borradinhos de medo de se entalarem no programa, não levaram gracinhas pré-cozinhadas e estiveram-se completamente nas tintas para o cenário.
Pedro Santana Lopes tem o bónus de ter levado gravata, acessório que todos os outros que habitualmente a usam deixaram no camarim para dar aquele ar do porreiro, pá!
Não sei se a expressão tumulto me(r)diático foi criada aqui, mas foi onde com ela me deparei pela primeira vez. Posto isto, queria apenas dizer que me(r)dia assenta que nem uma luva à comunicação social portuguesa dos dias de hoje e que me parece ser uma palavra que veio para ficar. No meu dicionário, pelo menos.
Brevemente, num cinema perto de si. Ou na rua, mesmo.
Era uma vez uma greve selvagem de alguns motoristas de autocarro, em solidariedade com um colega que foi despedido por, numa tarde de sexta-feira, durante o serviço e com passageiros a bordo, ter participado numa perseguição policial - da qual foi objecto! - em pleno centro da cidade, porque tinha tido uma má semana.