quarta-feira, abril 30, 2008

Desculpa, mas das boas


Pois estive muito ocupada todo o dia e agora já são quase horas de me pôr ao fresco, pois o fim-de-semana prolongado está à porta. Se me chegar perto de um computador nestes próximos quatro dias, talvez (atenção, que é um talvez, mas dos grandes), talvez escreva qualquer coisita. Mas duvido.

Portanto, até para a semana, se não for antes!

terça-feira, abril 29, 2008

Recordações dos anos 80




O primeiro de uma felizmente longa série dos mais divertidos programas de sempre, da autoria do obrigada-por-teres-nascido Herman José.

Personagens como a Filipa Vacondeus com a sua Emilia, a Jaquina, o Nelito, o José Esteves (que era o de que menos gostava, já se adivinhava porquê), o Carlos Filinto Botelho e o Tony Silva, eram imperdíveis. Tal como o eram os anúncios e, claro está, o Diário de Marilu. E o que eu gostava da Marilu. Se calhar por causa de cenas como esta.

segunda-feira, abril 28, 2008

Pronto, já está.








As Toscas

sexta-feira, abril 25, 2008

Oui, chéri, c'est vendredi


Rita Hayworth

Fotografia de Gene Lester

quinta-feira, abril 24, 2008

O que fazer com um monte de auto-colantes?


quarta-feira, abril 23, 2008

Série comentários postados


Ao ler este texto, com o teor do qual estou plenamente de acordo, lembrei-me que no último programa, a Catarina Furtado, que é um ser que me irrita com toda a força, de tão coisinha que é, estava tão elegante, tão elegante, que qualquer uma ficaria verde de inveja.


Não vale a pena virem em defesa da moça. Se quiserem, leiam apenas a parte cor-de-rosa.

A minha colecção de coisas irritantes


As numerosas reportagens sobre famílias numerosas na revista Tabu (Sol) .



Alguém, para além dos directamente envolvidos, lerá aquilo?





terça-feira, abril 22, 2008

Dia da Terra

O que fiz recentemente por ela?

Bem, deixei de comprar água engarrafada para beber. Substituí as garrafas de Spa pela Brita (na imagem), o que diminuiu significativamente o volume semanal do meu caixote de plástico para reciclar. E ainda teve a vantagem de me proporcionar menos peso para carregar do super-mercado para casa.






Que mais?


Deixei de comprar garrafões de água destilada e substituí-os pela garrafa de AQua+ (na imagem), que tem uma duração média de quatro anos. Basta atestar com água da torneira, esperar quinze minutos e já se pode encher o ferro de engomar. Ainda menos volume para o caixote do plástico!




Agora quanto às garrafas do leite, só se puser uma vaca no jardim... Tem a vantagem acrescida de poupar a electricidade do cortador de relva e de diminuir as quantidades de lixo verde. Mas a ideia do outro lixo, que vem por acréscimo, faz-me seriamente hesitar quanto à aquisição do animal...

Mau Maria!


Se alguém mais tem a distinta lata de vir para aqui lembrar-me do número de dias úteis que há nesta semana em Portugal, eu não respondo por mim e avanço com o número de feriados que tenho nas três semanas seguintes.

segunda-feira, abril 21, 2008

Bonjour Tristesse



Que outro nome poderia ter uma segunda-feira?...




sexta-feira, abril 18, 2008

Quem sabe?



Qual é coisa, qual é ela


Grande, azul, mas também amarela,


Que mesmo que tivesse um poço de petróleo por baixo,


Os donos nunca quereriam ver-se livre dela?




Actualização (21/04/2008): Parabéns! ao Armando, que resolveu mais um enigma do Lote 5. A resposta era esta:

quinta-feira, abril 17, 2008

Não vale a pena

Ninguém me arrancará uma palavra sobre o assunto.

A minha colecção de coisas irritantes


Os estudos. Os estudos em geral. E as notícias feitas com base neles. Sobretudo naquela parte em que depois de nos dizerem uma enormidade qualquer, frisam bem que a conclusão foi retirada de um estudo, o que significa, tão-só, isto é estúpido, bem sabemos, mas não fomos nós que inventámos.

Exemplos? Muitos. Demais. Entre outros, de gosto mais ou menos duvidoso, há aquele em que concluiram que as mulheres são mais sensíveis à dor do que os homens, o que diz que os homens são menos sensíveis à piada e o que afirma que os homens baixos são mais ciumentos do que os homens altos. Há ainda o caso da notícia avançada pelo Expresso online dizendo que, lá está, segundo um estudo, a selecção portuguesa não passará a fase de grupos no Euro-2008, competição que, por seu turno, será ganha pela República Checa(*).

Apesar de apenas servirem para encher chouriços, as notícias sobre estudos são muito frequentes hoje em dia. Haja sabedoria para não perder tempo com elas.




(*) Tenho de confessar que apesar de esta notícia ter sido a gota de água que me levou a escrever este texto, estou-me consideravelmente nas tintas para o desempenho da selecção portuguesa de futebol ou para quem quer que seja próximo campeão da Europa.


Imagem: daqui.

quarta-feira, abril 16, 2008

Roubar é feio


Aquando da minha última estadia em Lisboa, fui à loja da Nespresso do Chiado para comprar uma prenda.

Enquanto esperava a minha vez, foi com comedido espanto que verifiquei que algumas máquinas de café estavam à disposição das pessoas que entravam na loja, se serviam a elas próprias um café, saboreando-o depois em pé ou sentadas às mesas e saíam sem pagar.

Oferta aos clientes, explicou-me mais tarde a rapariga que me atendeu, quando lhe falei do meu espanto. Escusei-me a perguntar-lhe se também eram oferta as cápsulas que umas tias surripiaram para dentro das respectivas malas antes de sairem.

terça-feira, abril 15, 2008

Magia

Foi uma emoção encontrar isto.

segunda-feira, abril 14, 2008

O governo do lado



Ou parte dele.
Muuuito à frente.

Fotografia: El Pais

Série comentários postados


Por acaso, é verdade.

Eu até sou um bocado suspeita porque toda e qualquer conversa sobre futebol provoca-me náuseas. Excepção ao discurso do José Mourinho porque ele percebe imenso de futebol strictu sensu. Não que isso me interesse, mas consigo perceber que o discurso é completamente diferente quando é ele quem comenta um jogo de futebol em vez de outra pessoa qualquer (e talvez aqui só faça uma ténue excepção referindo o Carlos Queiroz). E sei do que estou a falar porque ouço jogos de futebol p'ra cima do que alguma vez quereria.

Mas o Paulo Bento, mãezinha, a conversa daquele homem exaspera-me. Todas aquelas pausas, aquelas hesitações, aquele discurso... tudo, na minha humilde opinião, só para encontrar sinónimos da palavra que lhe está na ponta da língua mas que ele não quer pronunciar: tranquilidade.

A minha colecção de coisas irritantes


Aquelas dez ou doze páginas de publicidade no princípio de algumas revistas. Qualquer que seja a técnica de publicidade, comigo não funciona. Nem vejo o que lá está publicitado!

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sexta-feira, abril 11, 2008

Série comentários postados


Digamos que foi uma série que envelheceu muito mal. Mas lembro-me bem de que me fez sonhar. E o meu sonho era, um dia, andar com um pequeno aparelho sem fios com o qual pudesse comunicar e, simultaneamente, visionar o meu interlocutor. É caso para dizer dreams come true.

Bem, nem todos, porque aquele de poder transformar-me em qualquer ser que imaginasse, como a Maya, ainda não se realizou.

Oui, chéri, c'est vendredi

E nada melhor do que acabar a semana com uma excelente música dos meus muito recentemente descobertos Arid. Uns belgas muito cool que soam um bocadinho ao que todas as músicas boas soam nos últimos tempos (assim muito estilo Muse), mas que não é por isso que deixam de ser bons. A ver se compro o disco deles ainda hoje. Check it out!



Também estão no MySpace.



Aproveito, já que falei nos Muse, para fazer referência a um dos meus temas favoritos desse grupo.


quinta-feira, abril 10, 2008

Acabaram-se as dores de pescoço


Aqui está o gadget perfeito para quem gosta de ver televisão deitado: a NapTV.


Pormenores aqui.

quarta-feira, abril 09, 2008

Onde está o erro?

Neste extracto de uma notícia de hoje do Público online:



Actualização: o erro foi descoberto pelo Armando, a quem dou os meus parabéns!

Trata-se, de facto, da utilização do termo mandatária (o que tem mandato ou procuração para agir em nome de outrem) quando o que deveria ter sido escrito era mandante (pessoa que manda).

Professores Pardais




Algumas das criações vistas na XXXVI Feira Internacional das Invenções (Genebra).

Eu aposto na argola para abrir as rolhas e na sanita brasileira. Mas também gostei muito da cama que se faz sozinha.

Os conselhos da Carlota





O Migas e eu adoramos estes cereais.

Recomendo-os.

terça-feira, abril 08, 2008

Um GPS barato


Desenho Cartoon daqui.

Culturas da minha Rua

No âmbito do Ano Europeu do Diálogo Intercultural (quem diria...), a Comissão Europeia lançou o concurso de fotografia Culturas da minha Rua, aberto a todos os residentes da União Europeia.

O prazo limite de participação é 30 de Junho de 2008.

Os autores das três melhores fotografias serão premiados com máquinas fotográficas. Também haverá uma votação online e o autor da fotografia escolhida pelo público receberá, para além de uma máquina fotográfica, uma viagem a três capitais europeias.

Mais informações, aqui.

segunda-feira, abril 07, 2008

Apartheid linguístico na terra das frites


Durante a minha colheita dos ovos da Páscoa - e aproveito aqui para informar o lobby das amêndoas que isso comigo não pega porque evito a todo o custo cruzar-me com pacotes daquelas maravilhosas amêndoas que não duram dez minutos sem eu as comer todas, pelo que a minha preferência vai para os ovos de chocolate, aos quais ainda vou resistindo -, houve mais um estranho e psicadélico acontecimento que abalou o reino da Bélgica. E, não, não estou a referir-me à constituição do governo federal na sequência das eleições de Junho do ano passado.

Assim, a comuna flamenga de Liedekerke (que fica a 22 kms de Bruxelas) aprovou um regulamento permitindo aos responsáveis dos infantários a recusa da admissão de crianças que não falassem ou não compreendessem a língua flamenga. Não lhes passou pela cabeça os educadores falarem francês a essas crianças, cruzes canhoto!

Na sequência da aprovação deste regulamento, o jornalista e blogger Jean Quatremer, através do qual tive conhecimento destes factos, elencou um resumo das medidas discriminatórias que têm vindo a ser implementadas aqui e ali na Flandres, com a finalidade de preservar a cultura flamenga: fronteira linguística, separação dos partidos políticos, separação das ordens profissionais, separação da justiça, separação da educação entre flamengos e francófonos, proibição da sinalização do trânsito em francês, impedimento do acesso à habitação social aos não-flamengos, proibição da venda de terrenos comunais aos não-flamengos, proibição de se dirigir aos comerciantes em francês, proibição de publicidade em francês, recusa de nomear bourgmestres francófonos democraticamente eleitos por terem dirigido convocações em francês aos eleitores francófonos... Coisa pouca!

Contudo, e uma vez sem exemplo, esta disposição discriminatória teve vida curta. Alguns dias depois, o ministro da região flamenga para os assuntos internos anunciou que iria anular o dito regulamento, porque as crianças não podem ser discriminadas com base na língua. Mas nada de deitar foguetes. Os adultos podem!

How do you get that backwards b?








Nota: 'Fofo(a)', um recente lançamento da Luna, vai ser (já é!) a nova denominação da moda.

sexta-feira, abril 04, 2008

Oui, chéri, c'est vendredi

Elizabeth Taylor

Engenho

Há pessoas que têm a criatividade à flor da pele. Como a que fez estes desenhos.





Eu é mais capas para livros. A próxima fornada vai sair no fim do mês.

quinta-feira, abril 03, 2008

Migalhas de chocolate #11



- Mãe, é verdade que nas prisões só se come porcaria?
- Não. Nas prisões também há cantinas e come-se comida normal.
- Mas eu pensava que os maus não tinham direito…
- Pois. Mas têm.
- Porquê?
- Porque são seres humanos e todos os seres humanos têm direito a comer, mesmo se tiverem feito alguma coisa má.
- Porquê?
- … Porque pode ser que venham a tornar-se bons. Se enquanto estão presos forem bem tratados, pode ser que aprendam a tratar bem toda a gente e a não voltar a fazer maldades.
- Ah!...


Aos cinco anos de idade, ele merece ser feliz e tem direito a ter esperança no futuro. Não merece que eu lhe diga o que penso sobre os direitos dos maus, designadamente daqueles que fazem mal a crianças como ele. Por outras razões, os leitores deste blog também têm o direito de não saber o que penso acerca dos direitos daqueles seres vivos.

quarta-feira, abril 02, 2008

A primeira década do resto das nossas vidas


Porque durante os anos oitenta fui uma jovem teen-ager, as recordações que mais tenho dessa década são musicais. É que, para além de ser nessas idades que estamos mais sensíveis às melodias e às palavras cantadas, os anos oitenta foram, de facto, uma década de explosão musical.

Lembro-me de que sensivelmente a partir de 1984, o ano em que para mim começou a década de oitenta (o tal primeiro ano do resto das nossas vidas), tinha um caderno de capa azul (assim um género de predecessor do mouleskine) em que ia anotando coisas várias e no qual guardava, no início de cada ano umas quantas páginas para serem preenchidas até Dezembro, a seguir ao título Músicas de 198… Infelizmente, perdi esse grande tesouro e com ele devem ter sido perdidas referências a centenas de músicas, algumas que hoje são clássicos e outras que já ninguém lembra, de mazinhas que eram.

Mas o que não anotei nesse caderninho foi como, nessa altura, era difícil em Portugal o acesso à música e à informação sobre o mundo da música. Os programas na televisão sobre música eram inexistentes (ou com muito poucos recursos) e só, muito de vez em quando e se havia uns minutos antes do telejornal ou de um programa atrasado, lá pingava um videoclip, que depois acabava por ser sempre um dos mesmos cinco durante os seis meses seguintes. A dada altura, mas já na segunda metade da década, lá conseguiram redifundir o Countdown, apresentado pelo Adam Curry, que todos víamos religiosamente por especial permissão do canal Europa.

A rádio era um pouco melhor, valha-nos isso. Lembro-me de ouvir, sempre que podia, o TNT - Todos no Top do Jorge Pêgo, na Rádio Comercial e a Discoteca, do Adelino Gonçalves, na mesma estação, apesar de este programa se dedicar mais ao soul e ao funk. Mas o atraso relativamente à fonte musical que era Inglaterra era por demais evidente e eu, sempre que queria ouvir as novidades, lá passava as noites a sintonizar, com dificuldade, a Radio Luxembourg, que emitia a partir de Londres.

Praticamente inexistentes eram, à altura, os jornais e as revistas sobre o panorama musical. Excepção feita ao Se7e, em volta tudo era deserto. Por esse motivo, eu recorria com frequência à revista BRAVO, uma publicação alemã que era vendida em Portugal. Só assim, de dicionário ao lado, eu ficava a par do que se ia passando nos bastidores da música dos anos 80. Foi uma excelente iniciação à língua alemã.


Vale a pena clicarem na imagem que ilustra este post, que vem daqui, e tentar cantarolar os refrões dos temas de que se conseguirem lembrar. Eu lembro-me de 15/20; e vocês?

terça-feira, abril 01, 2008

FixItClub


Para abrir em caso de emergência.