Visto no espelho

A primeira coisa que me chamou a atenção foi a multa escarrapachada no limpa pára-brisas. Eu seria incapaz de chegar ao carro e não reparar num papel daqueles. E seria incapaz de, reparando nele, não o retirar de imediato.

Depois, vi-a, à condutora. Uma rapariga nova ao volante de um pequeno Ford KA. Morena, bonita e com uns grandes brincos brancos pendurados nas orelhas. Com uma mão, agarrava o telemóvel, com a outra, ajeitava o cabelo. A conversa estava animada, pois ela sorria e gesticulava incessantemente.

O sinal ficou verde e arrancámos. Ela lá continuou, uma mão no telemóvel, outra ora na manete das mudanças, ora no volante. Quando a distância entre nós aumentou, reparei que o espelho retrovisor dela, do lado direito, estava desmaiado e preso por um fio. Não me espantou.

(não continua)

Moblig

Autenticação Moblig

Oui, chéri, c'est vendredi

E parece que as altas temperaturas em Portugal também produziram efeitos na blogosfera. Onde é que está toda a gente?

A minha colecção de coisas irritantes

O som da concertina. É uma coisa que me põe fora de mim.

Prefiro que me gritem aos ouvidos. Desde que não sejam cantadeiras minhotas.

Outros artigos da colecção: o papel higiénico, as instruções dos medicamentos, as colheres no lava-louça, as consultas sobre etiqueta, as pessoas que fazem barulho a assoar-se, os mini-sabonetes, o barulho dos calcanhares, as cortinas de fios, a publicidade nas primeiras páginas das revistas, as notícias feitas com base em estudos, as reportagens sobre famílias numerosas e os couch potatoes.

Imagem daqui.

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Preciso de sugestões de bons restaurantes em Lisboa para fornecer a um casal belga do qual faz parte uma pessoa muito importante para mim: a pediatra do meu filho. Respostas à caixa de comentários. Muito obrigada.

Relatividade

Há momentos em que podemos sentirmo-nos mesmo pequenos.

Foto daqui.

Vida moderna

Há coisas cuja existência era preferível eu desconhecer, para bem das minhas tarefas domésticas e do meu sono diário. E, já agora, para bem da sobrevivência deste blogue.

Ainda bem que não havia jogos electrónicos nos meus tempos de estudante.

Sala de espera

Mais um tempo de espera e volto. Logo que tenha mais tempo e que resolva sobre o que escrever.

As minhas desculpas pela falta de aviso prévio.

Oui, chéri, c'est vendredi

E desejo a todos uma rápida sexta-feira!

Ideias, mas das boas

Quais acções, qual carapuça, isto é que é um bom investimento!

Expirações

Carro conduzido pelo parvo que acha que a regra da prioridade, quando aplicada a mim, deve ser ficar parada à espera que não venha ninguém da direita desde tão longe até onde consigo avistar.

Migalhas de Chocolate #14

Verdade: Este ano, em Abril, a professora explicou-lhes o que foi a revolução dos cravos.

Consequência: - Mãe, é verdade que a Pi fazia tudo o que o senhor Salazar lhe dizia?

Ver ao longe

Ne nous dissimulons pas, l’idée de l’unité européenne est d’abord une conception d’homme raisonnable, ce n’est pas d’abord un sentiment populaire.

Raymond Aron (1905-1983), filósofo, sociólogo e comentador político francês

Via Coulisses de Bruxelles.

Imagem daqui.

Como eleger o melhor jogador do Euro 2008?

Indo aqui, mas não sem antes passar por aqui.

Ecoogler

Pesquisa é igual à do Google, mas ecológica

O Google lançou um novo motor de busca, o Ecoogler, que vai contribuir para o reflorestamento de árvores e na preservação de recursos hídricos na região da Amazónia, no Brasil. A ideia é que cada busca de um utilizador contribua simbolicamente com uma folha no reflorestamento. A cada 10 mil folhas, uma árvore é plantada na floresta da Amazónia.

Na prática, o motor de pesquisa é igual ao do Google, com a diferença que vai estar a ajudar o planeta.

O projecto é uma parceria entre o Google, que fornece a tecnologia de pesquisa, e a Aquaverde, organização sem fins lucrativos fundada na Suíça em 2002.

Na página inicial do ecoogler.com, um contador mostra a contagem de folhas e árvores a serem plantadas, e de mudas que já foram plantadas.

(Texto recebido por e-mail)

Sozinha na blogosfera

E a ver a telenovela. Eu.
Que falta de imaginação! Minha.

Série comentários postados

Os ruminantes que a comprarem bem podem comê-la.

Steels the attention

Daqui.

Sacos de Reciclagem

Gostei muito de encontrar, no meio do Expresso deste fim-de-semana, o primeiro de três sacos para separar e reciclar o lixo doméstico.

Imagem daqui.

A minha colecção de coisas irritantes

As pessoas que não tem iniciativa para coisíssima nenhuma, a não ser que seja para satisfazer o próprio umbigo.

Outros artigos da colecção: o papel higiénico, as instruções dos medicamentos, as colheres no lava-louça, as consultas sobre etiqueta, as pessoas que fazem barulho a assoar-se, os mini-sabonetes, o barulho dos calcanhares, as cortinas de fios, a publicidade nas primeiras páginas das revistas, as notícias feitas com base em estudos e as reportagens sobre famílias numerosas.

O último a chegar é uma batata podre

Endstation: Wien

(Destino final: Viena)

Pojďme na to, zvítězíme, sny národa naplníme!
(Vamos com alma, vamos ganhar, vamos materializar o sonho de uma nação!)

Este autocarro é movido a Vontade de Vencer

Türkiye aşkı bu otobüse sığar mı?
(Caberá a paixão turca neste autocarro?)

Todos os autocarros e respectivos slogans, aqui.

Oui, chéri, c'est vendredi

Mas há fins-de-semana que começam melhor do que outros.

Da sabedoria popular

Três mudanças equivalem a um bom incêndio.

He's back

De volta, como o Indiana, mas com muito mais estilo.

Mais portugueses na Bélgica

Foi com um sorriso nos lábios que verifiquei que os irmãos Sacoor abriram uma loja em Bruxelas, numa das boas avenidas de lojas da cidade. Fica na Avenue de la Toison d'Or, mesmo ao lado dos cinemas.

Aprecio o espírito empreendedor e a partida à aventura de novas experiências e desejo boa sorte ao negócio destes portugueses em Bruxelas.

A bola costumava ser redonda

Há quem ache que é inevitável falar de futebol. É verdade.

Porém, como hoje em dia falar de futebol não quer necessariamente dizer que se fale de futebol, eu vou mostrar como é possível, mantendo-me no tema, escrever sobre outra coisa qualquer.

É que dantes, há muito, muito tempo, um jogador de futebol era um jogador de futebol e ponto final. Não havia cá publicidade, nem revistas, nem lojas, nem restaurantes, nem fundações. Acresce que, e isto não é menos importante, dantes, um jogador de futebol tinha bigode. Nos dias de hoje, tem uma permanente barba de três dias, tem creme hidratante, aparelho corrector dos dentes e fez a depilação.

Ao contrário de antigamente, quando toda a gente se estava nas tintas para o que os jogadores faziam antes ou depois dos jogos, está agora institucionalizado o acompanhamento das suas vidas pessoais. Entra-se-lhes pelas casas dentro e toca de lhes bisbilhotar as posses, de lhes fazer grandes planos das mulheres, de lhes beliscar as bochechas dos filhos.

Isto tudo leva-me a concluir que se dantes o futebol era nos relvados, entre quatro linhas, actualmente é onde nos der mais jeito ou como muito bem nos apetecer. Está visto que, assim, tenho a vida facilitada neste mês do futebol.

Record pessoal

Um metro e vinte e quatro em duas uma horas e quarenta e cinco minutos.

Modalidade: corte de madeira maciça com quatro centímetros de espessura.

Uff!