terça-feira, janeiro 31, 2006

Ferramentas

A vida de blogueiro é dura, vocês sabem!

Não somos profissionais disto e temos um mundo de coisas para fazer.

Além disso, temos de trabalhar, que o trabalho (infelizmente) não azeda e não podemos despejá-lo pelo cano abaixo como se de leite mal-cheiroso se tratasse.

Por isso temos de nos socorrer de alguma ajuda. Para que a vida seja mais fácil e, acima de tudo, para que possamos optimizar o tempo que passamos na blogosfera.

Isto tudo a propósito de uma descoberta feita hoje, mediante preciosa dica da Pitucha, que quero partilhar convosco.

Trata-se do Kinja. É fácil, é útil e, last but not least, é gratuito. Registamo-nos e depois, na nossa conta, adicionamos todos os blogs que lemos. Através de tão simples operação, ficaremos a saber, de cada vez voltarmos ao nosso Kinja, quais os blogs que foram entretanto actualizados. E poupamos resmas de minutos em buscas infrutíferas...

segunda-feira, janeiro 30, 2006

SSX Tricky

Há séculos que não jogava na X-Box!

Este fim de semana, nem sei porquê, lembrei-me da consola "escondida" ao lado da televisão e lá fui pista abaixo, na minha prancha de snowboard.

Não tenho o menor jeito para desportos de Inverno, mas no SSX Tricky sou a rainha das pistas !

domingo, janeiro 29, 2006

Fui filmada a chegar a casa

sábado, janeiro 28, 2006

Saturday night fever

Hoje o telecomando é meu!

E logo hoje, que o Júlio Isidro está a comemorar os 25 anos da Febre de Sábado de Manhã.

Lembram-se dessas espectaculares manhãs da Rádio Comercial?

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Ainda bem que alguém viu!

E que teve a amabilidade de transcrever o diálogo.
Eu até pagava para ter visto isto.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Coisas de que não preciso... mas que gostava mesmo de ter #1

Os telemóveis "mãos-livres" já eram!

Agora o que está a dar é ter um destes. Chama-se Pokia Mobile Handset e o seu uso evita que façamos aquelas figuras tristes de andar pela rua parecendo que estamos a falar sozinhos, quais maluquinhos-de-arroios, pois ninguém vê o minúsculo auricular que temos enfiado na orelha!

É verdade que ocupa mais algum espaço nos bolsos, mas estar na vanguarda da moda obriga-nos a fazer alguns pequenos sacrifícios. Isto lembra-me que convém avisar que este brinquedo custa cerca de 50 euros.

Disponível para Nokia, SonyEricsson, Samsung, Sagem e Siemens.

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Velhas cantigas


Continuam elevados os níveis de abstenção nas eleições em Portugal.
Acho que têm aumentado na mesma proporção em que têm diminuído os níveis de audiência do festival da eurovisão.
O que me faz confusão é que nunca ninguém se tenha lembrado de identificar a causa de ambos os fenómenos: as cantigas, que são sempre as mesmas. Já ninguém tem pachorra para as ouvir, quanto mais para eleger uma vencedora. Só mesmo por amor à pátria...

terça-feira, janeiro 24, 2006

Coisas de mulheres

Um dos meus temas de conversa favoritos de sempre é o cabelo. O meu, o teu, o dela ou de uma qualquer. O corte, a cor, a textura, as pontas espigadas, as madeixas, os caracóis, as tranças, os ganchos, as fitas, as molas, as permanentes, os rabos-de-cavalo, as desfrisagens, as popas, os remoinhos.
Tenho esta predilecção desde miúda, embora na altura ela obviamente se manifestasse de forma diferente. Lembro-me de ser pequena e de ter o imenso desejo de ter os cabelos compridos, como qualquer princesa que se preze. Mas como tive o contratempo de sempre voltar do cabeleireiro com um corte à rapazinho, não tinha outro remédio senão passar os meus dias com um pano da louça amarrado à cabeça, a servir de farta cabeleira. Escusado será dizer que quando chegou a altura de ser eu a dar ordens ao cabeleireiro, nunca mais voltei a usar o cabelo curtinho.
Qualquer mulher já passou horas em frente ao espelho por causa do cabelo. Em casa ou no cabeleireiro. E estou tentada a generalizar que todas as mulheres já choraram lágrimas amargas por causa do cabelo, na sequência da intervenção de uma cabeleireira assassina armada com uma tesoura de bicos compridos.
Mas as cabeleireiras são muito chatas! Quando o que nós queremos é uma horita para descansar e “alourar” a folhear aquelas revistas que não compramos lá para casa, elas só querem é fazer conversa da treta para venderem mais qualquer coisa, sempre naquele discurso forrado de diminutivos do género Tem as pontinhas secas!... Não quer pôr um óleozinho nas pontinhas? ou Ai, tem o couro cabeludo a escamar!!! Não quer um champôzinho calmante? ou ainda Quer experimentar uma moussezinha para dar volume?... Não há pachorra!
E depois há ainda a questão do custo. Falo apenas por mim, mas comecei rever a minha necessidade de ir semanalmente ao cabeleireiro quando cheguei a Bruxelas e me pediam cinco vezes mais do que eu pagava em Portugal. Mais tarde descobri um sítio mais barato, mas logo desisti de lá ir porque percebi que o preço acessível resultava do facto de gastarem pouca água…
Recentemente, porém, descobri a solução para todos os meus dilemas capilares (isto agora até soou a frase de anúncio publicitário) e como nestas coisas não sou egoísta, vou partilhá-la convosco. É o segredo mais bem guardado de todos os cabeleireiros do mundo, que nunca revelariam nem sob tortura uma vez que poderia levá-los a perder parte do negócio. Ei-lo!

E não vale a pena pedirem conselho sobre esta maravilha da técnica no vosso cabeleireiro. Vão negar que ela existe ou dizer que vos dá choques eléctricos!

A preparar caminho

A maioria das pessoas que frequentam este blog são mulheres.
Sem qualquer intenção de desrespeito para com os homens que visitam o Lote 5, que também prezo muito, – refiro-me aos que entram para tomar um café e botar conversa e aos que entram, tomam o cafezinho e saem com pezinhos de lã, como é o caso deste e também deste -, o post que há-de seguir este é a elas dedicado. Pura e simplesmente porque é conversa de mulheres.
Para não perder a audiência masculina, prometo abordar um tema político no post que seguirá o próximo. Talvez isso os mantenha também por aí…

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Assunto de Estado

Se alguma das pessoas que lê este blog a conhece a ela ou conhece alguém que a conheça, digam-lhe, por favor, que se deixe de falsos pretensiosismos e, de uma vez, se meta nas mãos de alguém que lhe dê uma grande volta ao guarda-roupa.
É que enquanto ela foi só mulher de primeiro-ministro, era quase indiferente, sobretudo porque na altura era ofuscada pela mulher do inimigo, que sempre teve muito bom gosto para as suas indumentárias.
Mas agora que ela é a mulher do presidente da República – e atendendo a que o nosso primeiro-ministro é, segundo as melhores línguas, divorciado – ela é que vai ser a nossa imagem no estrangeiro e eu, pessoalmente, não estou para passar vergonhas...
Já me encolho só de pensar que toda a gente vai ver as imagens de ontem. É que apesar de ela ter tentado passar quase despercebida, aquele casaquito cinza brilhante e aquela relíquia de mala castanha deixaram-me com taquicardia.

sábado, janeiro 21, 2006

Uma questão de limpeza e não só

Estive ontem a ver um programa de televisão em que quatro homens conversavam a partir do mote "mulheres à presidência". Falaram de muitas coisas, sem que necessariamente percebessem do que estavam a falar, mas não é isso que quero agora abordar.
A dada altura, quando constatavam que as estruturas da sociedade não eram favoráveis a que as mulheres estivessem disponíveis para participarem na vida política ou noutros processos de tomada de decisão, um tal de Pedro Vasconcelos (passo a ignorância, pois nunca ouvi falar dele), que por acaso me pareceu que fazia parte da metade dos intervenientes com um cérebro a funcionar, disse que em Portugal se arruma muito, que se faz muito a cama, enfim, deu a entender que as mulheres passam demasiado tempo ocupadas com tarefas domésticas, o que não as liberta para participarem noutras actividades. E isto por comparação às mulheres de outros países (da Europa) onde se verifica uma maior participação feminina na política.
Não sei até que ponto este Pedro Vasconcelos tem consciência daquilo que disse, mas posso afirmar que é tão verdade quanto eu estar aqui sentada a escrever.
Fui educada num ambiente limpo e arrumado e aprendi que, dado que "sabemos como saímos de casa e não sabemos como entramos" (frase da minha sábia Tia), nunca se deve sair de casa sem fazer a cama. Não obstante ter várias vezes protestado por ser "obrigada" a ter as minhas coisas em ordem, habituei-me a gostar de ter sempre tudo arrumado e limpo, a deixar a banheira em condições para a pessoa que vem tomar banho a seguir, a vestir roupa passada a ferro, a não deixar a louça suja na cozinha de um dia para o outro, enfim, coisas básicas (para mim).
Por outro lado, todos nós sabemos como fomos habituados a comer. Todos os dias. A todas as refeições. Comida devidamente confeccionada. E sabemos também o trabalho que dá estar em condições de nos proporcionarmos esse tipo de alimentação diariamente, sem ter que gastar fortunas em restaurantes: temos de ir ao mercado ou ao super-mercado, planear com alguma antecedência as refeições e confecccioná-las. Pois também eu, à semelhança de muitas mulheres, encarrego-me dessa árdua tarefa.
Tendo embora contratado uma pessoa para me ajudar a limpar a casa e a passar a ferro, as outras tarefas de casa mantêm-me bastante ocupada, o que não me permite ter o tempo que eu queria para fazer coisas de que gosto – não para me dedicar à política, porque para isso não tenho jeito nenhum. Creio que isto acontece a muitas mulheres que, como eu, foram educadas “à antiga portuguesa”.
Quando tenho oportunidade de me comparar com as mulheres de outras nacionalidades que conheço, percebo porque é que a Finlândia tem uma mulher na presidência da República, porque é que a Hillary Clinton vai ser a próxima presidente dos EUA, porque é que a Alemanha tem uma chanceler... Encontro as explicações esporadicamente, ao nível local, quando sei que...
... uma irlandesa minha conhecida me diz que me admira por todos os dias ter coragem de cozinhar o jantar, uma vez que ela e a família (filha de três anos incluída) só comem uma refeição cozinhada por dia, que é o almoço...
... o jantar dos filhos dos meus vizinhos belgas são duas fatias de panrico com queijo ou fiambre...
... uma finlandesa que sai de casa para passar fora o fim de semana faz a “mala” arrebanhando indiscriminadamente roupa suja e lavada para dentro de um saco de plástico...
... uma belga vai trabalhar três dias seguidos com a mesma roupa...
... uma inglesa entra na minha cozinha, arregala muito os olhos e me pergunta Tu tens sempre a cozinha assim ou acabaste de fazer uma grande limpeza?...

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Educação ambiental

Primeiro foi o IKEA. De acordo com as políticas ambientalistas da fundação que gere as lojas, cada saco de plástico do IKEA passou a custar € 0,20, para incentivar as pessoas ao uso do saco reutilizável.
Depois foi o Carrefour, que optou pela mesma estratégia. Deixou fornecer sacos de plástico não recicláveis aos clientes e eu passei a andar com um caixote dobrável no carro e vários sacos reutilizáveis, para cada vez que ia ao hiper-mercado.
Finalmente, aos poucos, o Cora tenta convencer os seus clientes da mesma estratégia.
O Cora é um hiper-mercado super manhoso – apesar de ser de origem francesa - aonde vou uma vez por mês comprar três coisas: chocolates em barra (da deliciosa marca Milka, mas diferentes dos que se encontram em Portugal, onde só há barras fininhas), leite marca Cora (porque é simplesmente o leite meio-gordo mais delicioso que já alguma vez provei) e gasolina (encho o depósito do carro uma vez por mês com a gasolina garantidamente mais barata de Bruxelas). Acreditem que se trata de três muito boas razões. É que a clientela do Cora é essencialmente composta por belgas mal-cheirosos e árabes mal-cheirosos. Do género que nos leva a evitar inspirar de cada vez que nos cruzamos com os outros clientes.
Na última vez que fui ao Cora, como sempre, das vinte e tal caixas disponíveis só estavam a funcionar dez, com filas até meio dos corredores. Mas lá descobri uma que não tinha quase ninguém e a ela me dirigi, verificando que se tratava de uma caixa ecológica, ou seja, que não fornecia sacos de plástico, mas onde se podia comprar sacos reutilizáveis.
Antes de começar a pôr as minhas compras na passadeira da caixa, o caixeiro chamou-me a atenção para o facto de que se tratava de uma caixa ecológica. Eu agradeci e disse-lhe que já tinha percebido.
A fila avançou e o caixeiro voltou a fazer o mesmo aviso para o cliente que estava atrás de mim, cujo ar buçal me abstenho de descrever. O homem, de olhos esbugalhados, lá processou a mensagem do caixeiro, reflectiu e ripostou:
- Então e eu não posso ir buscar sacos de plástico à caixa ao lado depois de lhe pagar?
E logo a resposta pronta do caixeiro:
- Se for honesto, não!
O cliente engoliu em seco face a tal frontalidade, retirou as suas compras da passadeira daquela caixa e lá foi para a fila da caixa ao lado, que ia até meio do corredor.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Estais preparados?

Encontrei este texto no meu arquivo de e-mails, que é onde guardo todos aqueles que acho que vale a pena voltar a ler. Quero partilhá-lo com quem ainda não o conhece porque acho que está extraordinariamente próximo da realidade. Apesar de o número 10 ser um bocadinho machista, está desculpado pela graça que tem o conjunto.

DEDICADO A TODOS OS QUE SÃO PAIS HÁ MENOS DE 5 ANOS OU QUE VÃO SER PAIS EM BREVE

As dez maneiras de sabermos se estamos preparados para a maternidade/paternidade...

1) Vestir as crianças não é tão fácil como parece. Primeiro compre um polvo vivo e um saco de rede. Tente enfiar o polvo no saco sem deixar nenhum braço de fora.

2) Esqueça os carros desportivos e compre um Volvo, e não pense que o pode deixar à porta impecável e a brilhar. Os carros de família não são assim... Compre um gelado e guarde-o no porta-luvas. Enfie uma moeda no leitor de cassetes, desfaça um pacote de bolachas e atire-as para os bancos traseiros.

3) Prepare-se para sair... Espere à porta da casa de banho durante meia hora. Saia para a rua. Volte a entrar. Saia. Entre de novo. Volte a sair. Volte a sair e ande um bocado em frente da casa. Entre. Saia. Caminhe devagar ao longo da estrada durante 5 minutos. Detenha-se para examinar minuciosamente todas as beatas, pastilhas elásticas, lenços sujos e insectos nojentos que encontre pelo caminho. Está pronto a levar uma criança a passear.

4) Para antever como serão as noites, ande às voltas pela sala entre as 5 da tarde e as 10 da noite, com um saco molhado com cerca de 6kg de peso. Às 10 pouse o saco, meta o despertador para a meia-noite e vá-se deitar. Levante-se à meia-noite e ande às voltas na sala de estar com o saco ao colo até à 1 da manhã. Ponha o despertador para as 3:00; Como não consegue voltar a adormecer, levante-se às 2:00 e tome uma bebida. Volte para a cama às 2:40. Levante-se quando o despertador tocar às 3:00. Ponha o despertador para as 5:00. Levante-se. Prepare o pequeno-almoço. Repita durante 5 anos, sempre de cara alegre.

5) Antes de se decidir, por fim, a ter filhos, descubra um casal que já os tenha e censure-lhes os métodos de disciplina, a falta de paciência e o facto de os deixarem fazer tudo. Sugira maneiras de melhorar os hábitos de sono e de ir ao bacio, de apurar as maneiras à mesa e o comportamento em geral. Desfrute da sua última oportunidade de acertar nas respostas para os problemas.

6) Tire o miolo a um melão e faça-lhe um buraco com as dimensões de uma bola de golfe. Suspenda do tecto com um fio e faça-o balançar. Pegue numa tigela de sopa e tente encher o melão através do buraco. Continue até ter apenas metade da sopa. Derrame o resto no colo. Está apto a alimentar um bebé de 1 ano.

7) Vá ao supermercado e leve consigo o que mais se parece com uma criança. O ideal, é uma cabra em idade adulta. Caso queira ter mais do que uma criança, leve mais do que uma cabra. Faça as compras sem perder a(s) cabra(s) de vista e pague tudo o que elas destruírem.

8) Aprenda o nome de todos os personagens dos desenhos animados da actualidade. Quando der por si a cantar no banho canções típicas da infância de hoje, está apto(a) a receber o seu diploma de pai/mãe.

9) Mulheres: Para se prepararem para a maternidade, vistam um roupão e pendurem um saco de feijões à frente. Deixe-o ficar assim 9 meses. No fim, retire 10% dos feijões.

10) Homens: Vão à farmácia local, despejem o conteúdo da carteira no balcão e digam ao farmacêutico que se pague. Dirija-se, em seguida, ao supermercado e mande o seu ordenado ser lá pago directamente.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

SOS

Na falta de tempo, nada como ir buscar uma boa anedota ao Portugal Diário.
Mário Soares tranquilizou esta terça-feira os trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo ao revelar uma conversa com o ministro da Defesa, que lhe garantiu não existir qualquer intenção de privatizar a empresa.
(...)
Soares contou que ligou ao ministro da Defesa, mandou-lhe «um SOS» (sic), afirmou, quando queria dizer um sms, e que esta manhã, Luís Amado devolveu o telefonema, apesar de estar na China, e disse ao candidato apoiado pelo PS para este «tranquilizar em absoluto» os trabalhadores, «porque não há nenhuma ideia do Governo, nem nenhuma intenção para fazer isso [privatizar].
E fica por aqui a minha primeira e última referência às Presidenciais 2006.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Workload

Isto assim é impossível!

Só me dão trabalho, trabalho, trabalho!... O que é que eles julgam?... A minha vida não é isto!

Uma pessoa já nem tem tempo de dar uma volta pelos blogs dos vizinhos e tem de se contentar com um post curtinho, curtinho.

sábado, janeiro 14, 2006

Viródisco V

Os Depeche Mode, que pertencem ao universo das bandas mais antigas que conheço, são provavelmente também uma das bandas que tem mais músicas de que gosto.

O álbum 101 - de que faz parte a música que toca agora aqui no Lote 5 - foi gravado ao vivo e consegue ouvir-se com entusiasmo ininterrupto até ao fim.

Esta faixa em concreto, cuja letra podem ler aqui, é, para mim, um dos pares letra-música mais bem conseguidos de todos os tempos.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Forward to Migas

Encontrei a solução que mais me convém para a próxima pessoa que me abordar com a perguntinha de bolso Então e agora quando é que vem uma menina?
Reenvio-a para o Migas - que, para quem ainda não sabe, é o meu filho (único) - e que do alto dos seus três anos responde à pergunta Queres ter uma irmãzinha? como segue:
- Não! Quero um gato!

Prémios da Terra de Sol

Foi com enorme surpresa e agrado que esta semana este blog foi contemplado por um dos prémios atribuídos pela MCM - o Prémio Revelação.
Devo acrescentar que o prémio lhe assenta - ao blog - que nem uma luva. É que foi uma revelação não só para os outros, como também para mim própria.
Obrigada MCM!

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Os peritos em descendência alheia

Pela segunda vez na vida, num curto espaço de tempo, vou buscar inspiração ao blog de uma vizinha.
É impressionante o que há de gente licenciada em chatear-mulheres-grávidas-com-perguntas-e-comentários-da-treta. Fizeram o mesmo mestrado que as pessoas licenciadas em perguntar-a-mulheres-recém-casadas-"Então quando é que tem um bebezinho?" e também não tomaram a vacina que falta aos especialistas em molestar-mães-de-filhos-únicos-com-o-comentário-"Agora tem de lhe dar um irmãozinho...".
A estas duas últimas "espécies", já estive por vezes tentada a antecipadamente convidá-las a assistir à primeira ecografia, como sinal de agradecimento pelo incentivo à procriação da raça humana.

terça-feira, janeiro 10, 2006

Ai Caracas!...

Li no jornal que "a Assembleia da República vai constituir esta semana o Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Venezuela, uma iniciativa que visa reforçar o relacionamento entre os dois países".
Não terão os nossos deputados nada mais que fazer para dar largas à sua "criatividade"?

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Conversa de mecânico


Diz-me o recepcionista da Honda, no dia em que fui pôr o carro na revisão:
- É preciso verificar alguma coisa em especial?
- Hmmm, deixe ver... Ah, sim! Há um dos faróis da frente que não está bem regulado. Foram os da inspecção automóvel que o detectaram e por causa disso chumbaram-me o carro.
- Chumbaram-lhe o carro?... E anda com ele assim? Há quanto tempo?
- Bem, não sei... Há onze meses, acho.
- E não voltou lá?... - fez ele com aquele ar de chocado que só os belgas sabem fazer. - E se a polícia a tivesse mandado parar?
- Voltar lá?... Por causa de um mísero farol desregulado?... Deve estar a gozar! E quanto à polícia, deixe-me que lhe diga, moro em Bruxelas há oito anos e nunca fui mandada parar pela polícia. Aliás, tenho dúvidas até sobre a se há, de facto, polícia em Bruxelas. Tirando aqueles dias em que há reuniões do Conselho Europeu, claro, em que eles trazem a artilharia pesada para o bairro europeu...
O homem vacilou durante dois segundos e acabou por me confessar:
- Sabe...? Eu não devia dizer isto, mas a verdade é que andei com o meu carro cinco anos sem ir à inspecção e também nunca fui mandado parar...
Fiz-lhe um sorriso simpático, mas pensei cá para os meus botões: "Cínico. Tipicamente belga!"

sábado, janeiro 07, 2006

Gostava de saber...


... por que motivo continua tanta gente a preferir um verdadeiro pinheiro para fazer a árvore de Natal...
Derrete-se-me a alma - qual Idéiafix - quando vejo tantos pinheiros nas ruas depois do dia de Reis.
Tenho um resquício de ingenuidade que espera que sejam todos resultado da limpeza e manutenção das florestas...

sexta-feira, janeiro 06, 2006

O fim da primeira semana de 2006


Nesta primeira semana do ano, a sexta-feira chegou depressa. Gostava que fosse assim durante o ano inteiro.
E gostava que todas as semanas do ano fossem também como esta no que diz respeito ao trabalho: nenhuns e-mails a entrar em catadupa e quase nada para fazer. Foi excelente para recuperar da azáfama que foram as férias de Natal!
Hoje é dia de ir para casa mais cedo e de lá não sair, a não ser que vá enrolada em cinco mantas. É que na minha casa hoje estão mais 25 graus do que na rua!
Espero que tenham todos um excelente fim de semana, de preferência já sem restos da comida das festas natalícias e de ano novo - doces incluídos!

quinta-feira, janeiro 05, 2006

O compromisso

Às vezes dou comigo a pensar nos momentos em que nos auto-censuramos, fechando rapidamente a boca e muitas vezes mordendo a língua, para não verbalizar os pensamentos que nos correm no cérebro, para não criar conflitos, para não ofender ou magoar ninguém, por puras conveniências sociais.
Quantas vezes omitimos a nossa opinião e damos preferência à manutenção de fracas redes relacionais? E isto "apenas" para não ficarmos sós...
Quando temos este género de comportamento, ficamos bem com os outros, mas mal connosco. Há, por isso, que encontrar uma solução de compromisso, para que nos sintamos bem na nossa pele e, simultaneamente, com aqueles que nos rodeiam.
A vida ensina-nos a encontrar esse compromisso.
Já o encontraram?

terça-feira, janeiro 03, 2006

Completamente OUT

Estas mini-férias serviram-me para descobrir que ando completamente à margem da moda.

No jantar de fim de ano, fui a única das seis mulheres presentes que não tinha calças de ganga enfiadas dentro de botas altas.

Resta-me a consolação de ter sido original.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

As três camadas de núvens

Reza a lenda que a Bélgica é um país cinzento...

Não posso deixar de manifestar a minha discordância!

Quando chegamos à Bélgica, o céu é de um azul tão límpido que parece ter sido polido com um daqueles toalhetes de micro-fibras. E o astro-rei brilha tão intensamente que até nos ofusca!

O problema começa é quando baixamos de altitude e atravessamos as três camadas de núvens...

Viródisco IV


É o título da música que escolhi para o ano novo. Podem ver quem canta o quê nesta versão aqui.