E bom 2008!

Oui, chéri, c'est vendredi

Ainda estou longe, mas já ouço o crepitar da lenha na lareira e sinto o cheiro dos fritos, que se espalha por toda a casa a partir da cozinha.

O Natal é a minha festa favorita, a única que, verdadeiramente, me faz um friozinho de excitação costas acima, só de pensar. O dia passado em família sempre a trincar broas e nozes, a música dos spots dos intervalos publicitários na televisão com os sinos a tocar, a confusão à mesa da consoada com toda a gente a falar ao mesmo tempo, o entusiasmo dos miúdos a abrir as prendas e a nossa alegria só de os ver fazê-lo.

A todos, um Bom Natal!

Oh, as dúvidas que me perseguem!

Estou um bocadinho baralhada. Não percebo nada de ética jornalística, mas tenho alguma experiência de senso comum.

Alguém me explica? Algum jornalista?

Não é isto uma cópia disto? Por esse motivo, não deveria ser feita no DN uma referência ao artigo do Daily Telegraph, em vez de nos darem a impressão de que é sua autora a pessoa cujo nome aparece imediatamente antes do texto?

Imagem: Ideias Ambientais

Uma na ferradura

Porque no cravo já dei bastantes.

Uma das minhas lojas favoritas. Pela diversidade da oferta.

(Convém esperar um pouco depois de se abrir a nova janela; e baixar o som, se não quiserem pôr toda a gente a vir a correr ver o que se passa)

Ninguém os pára

Já devia era ter feito uma série acerca deles. São só inovações.

Imagem: Innovation Platforms

Pasmaceira

Se houvesse moscas em Dezembro, eu diria que a blogosfera estava às moscas. Clico, clico e reclico e... praticamente nada. Está toda a gente muito ocupada a enviar cartões de Natal, a telefonar para encomendar o bolo-rei ou a escapulir-se para comprar mais uma prenda. Fazem muito bem. Eu faria o mesmo se não fosse uma mulher despachada, se não tivesse já comprado todas as prendas, enviado todos os cartões de Natal e, sobretudo, se não tivesse a sorte de nada ter que preparar e cozinhar para os repastos natalícios. A única coisa que tenho de fazer é a mala e isso faço sempre na véspera de partir.

Já estou a mentalizar-me para a tortura que vai ser viajar na TAP este fim-de-semana. Se não fosse a tal mulher despachada e não tivesse comprado os bilhetes de avião do Natal em Abril passado, viajaria com certeza noutra companhia. Mas, ainda assim, não escaparia à gorda hora do percurso que as minhas malas fazem desde o avião até ao interior do aeroporto da Portela. Já estou por tudo. Ao menos que cheguem todas.

Ufa!

A quadra natalícia já pode ser passada em paz.

O pesadelo recomeça em 2008, quando for necessário formar um governo definitivo. É que ninguém tem fé no camponês.

Contra factos...

Só para que depois não achem que a gente às vezes exagera, aqui fica a prova.

E a informação de que Zaventem está para Bruxelas, assim como a Portela está para Lisboa, cada uma à sua escala, evidentemente, já que o aeroporto de Zaventem (que serve a capital) fica a 12 kms do centro de Bruxelas.

Tautologia

Gosto imenso de saber estas coisas.

Alguém me passa um saco de papel?

Isto deu-me volta ao estômago.

Foram, se calhar, as amêijoas. Ou o pato. Ou a amabilidade de perguntar as preferências gastronómicas do jornalista. Ou a diferença entre a esquerda e a direita. Ou aquela do self made man. Ou o esgar sofrido por ser objecto de um inquérito por causa das cambalhotas na obtenção de um diploma. Ou o facto de nunca telefonar aos jornalistas.

Mas quem me manda a mim provar a imprensa estrangeira?!!

Passatempo Pequim, aqui vou eu!

Porque este fim-de-semana vai ser extremamente atribulado com toda a gente a fazer compras de Natal e a blogosfera vai ficar às moscas, o Lote 5 organiza um passatempo que só terão oportunidade de ganhar os poucos que não conseguem afastar-se do computador.

Assim sendo, ganharão viagens aos Jogos Olímpicos de Pequim aqueles que conseguirem, cumulativamente, identificar na fotografia seguidamente publicada:

1. O estudante que tem um ar cansado.

2. Os dois gémeos.

3. As duas gémeas.

4. O número exacto de raparigas.

5. O professor.

Boa sorte!

(Recebido por e-mail)

Oui, chéri, c'est vendredi

A árvore de Natal está decorada e as prendas todas compradas.

Há reptos que surtem efeito

Em inglês, one thing leads to another.

Série comentários postados

Vindo de onde vem, e como já tive oportunidade de o dizer antes, não me espanta mesmo nada.

Fotografia: Emma Tumman

À escolha do freguês

Já há muito tempo que andava para publicar aqui uma fotografia de uma das praças bruxelenses mais à belga que conheço. Vale a pena olhar para ela com atenção. É a conhecida Praça Meiser, numa das variadíssimas entradas para o centro da cidade, que consiste no seguinte (escolha múltipla, mas também é possível a simultânea):

a) um cruzamento em que uma das entradas e uma das saídas são o acesso de e para uma rotunda;

b) uma rotunda que tem uma saída e uma entrada para um cruzamento;

c) uma obra de planeamento rodoviário urbano da autoria de um ferveroso crente nas capacidades de condução dos bruxelenses (e no espírito santo!);

d) um atentado terrorista de um perverso engenheiro (arquitecto?) muçulmano que tinha pavor a explosivos, mas que, ainda assim, queria garantir as suas virgens lá no céu;

e) um acto de fé por dia e ficas salvo da agonia.

Mas o que vem a ser isto?

Então e sobre as estrelas, ninguém diz nada?

Esteve uma mulher horas perdidas em frente do computador para só tarde perceber como estava a ser burra e concluir que, afinal, fazer uma chuva de estrelas Lote 5 abaixo era simples como, como... deixa ver... assim uma coisa que a Pitucha perceba... aaaaa... ah, já sei!, como uma hora de spinning... e ninguém diz nada?... Hein?...

Bola de neve

Entristecia-a o facto de nunca ter tido uma mesa-de-cabeceira tradicional. Uma daquelas com três simples gavetas, pronto, qual era o problema? Porque é que não tinha uma?... Porquê?...

Virou-se para o outro lado, moldou a almofada à curva do pescoço e, segundos depois, adormeceu. Sonhou que tinha uma mesa de cabeceira nova, com uma gaveta, uma prateleira e outras duas gavetas. Nesta ordem.

Na gaveta de baixo, tinha todas as suas meias e collants. Na seguinte, toda a roupa interior, bastante desarrumada. Na prateleira intermédia, conseguira enfiar os diários e alguns livros de bolso. E na gaveta de cima estavam todas as bugigangas que amontoara ao longo de vários anos: pulseiras, fios, relógios, canetas, moedas, selos e brincos. Em cima, dormiam um velho relógio-despertador e um pequeno candeeiro tosco, ao lado da fotografia do roupeiro que gostaria de ter...

Que angústia que lhe dava nunca ter tido um roupeiro tradicional... Um daqueles com três simples portas e um longo varão para pendurar os cabides. Porque é que não tinha um?... Porquê?...

Empadão de desocupados

Anda uma mulher aqui (pre)ocupada a pensar no que fará logo à noite para jantar e descobre que já anda uma série de desocupados a pensar em propor uma união ibérica para a realização do Mundia de Futebol de 2018. Daqui a onze anos!

Só pode ser de propósito para me chatear.

Para apreciadores

Lost Action Figures

Faltam 14 dias para o Natal

As imagens dizem tudo. Pode comprar-se aqui, mas quem está em Bruxelas também as encontra na Rambagh da Rue Haute (Les Marolles).

Mãe, posso fazer uma bandolete com a pastilha elástica?

Adorei o novo anúncio da TMN do lançamento do telefone Mo1 Imaginarium. Dá boas ideias aos miúdos para o caso de o Pai Natal não lhes trazer o telemóvel tão desejado!

Já estou a ver as filhas da Azulinha com as suas inovadoras bandoletes...

Oui, chéri, c'est vendredi

Tive de mudar radicalmente de tema porque o outro se esgotou ao segundo post. Por agora, parece que fiquei a ganhar com a mudança. Estas anjinhas são lindíssimas.

Faltam 18 dias para o Natal

Para os amantes de cereais que estão sempre a correr de manhã - como é o meu caso - é a peça indispensável. Vi-a ontem à venda numa loja e, asseguro-vos, é lindíssima.

Quanto ao preço, bem, esse varia escandalosamente entre os 65 dólares (44 euros), os 89 euros (na loja de ontem) e as 50 libras (69 euros).

Sosseguem!

Conforme prometido, o patinho, embora assustado, está inteiro e de boa saúde.

Como é que se escreve uma gargalhada, mesmo?

Não, não se sintam obrigados a comentar, que nada acontece ao pato. Foi só pela piada, à qual não resisti depois de tropeçar nisto enquanto googlava.

A irresistência dela

Sim, Sôdona Sinapse (cfr. comentário da dita), vá lá de escrever mas é mais posts e de perder menos tempo a responder quando a vizinhança está distraída (este português saiu-me mesmo tortinho, mas, compreendam, hoje ainda é só quarta-feira...)

E porque não?

Bem, no que a mim me diz respeito, porque borlas só faço para o blog.

Marcada por um filme

Essa é fácil, por isso deixa-me cá tratar já disso!

Nestes poucos, mas bons!, anos que levo de vida, não vi tantos filmes como gostaria de ter visto, mas dos que vi, houve vários que simplesmente adorei.

Quando gosto muito um filme, isso é normalmente devido ao seu argumento, que é a coisa a que presto mais atenção. Mas também já me aconteceu ter gostado muito de determinado filme pela excelência dos seus actores. Por isso, entre os meus filmes preferidos estão O Silêncio dos Inocentes, Os Suspeitos do Costume ou os Despojos do Dia. Mais recentemente, delirei com o Volver.

Mas a verdade das verdades é que só houve um filme que me marcou. E marcou no sentido de que mudou a minha vida, pelo menos durante um certo período de tempo. Depois de ver esse filme, tomar banho na praia nunca mais foi a mesma coisa.

Hanging in the rain

Fotografias da decoração de algumas ruas no centro de Bruxelas, que tirei ontem à hora do almoço. Felizmente, na altura não chovia. A carga de água só começou mais tarde, por volta das oito e meia da noite. Foi uma tempestade sinistra e violenta, com direito a trovoada e tudo!

A falta de imaginação

Não é uma coisa recente. É algo em que reparo há já muito tempo, embora com menos frequência nos últimos dez anos, devido ao meu afastamento relativamente ao país.
Refiro-me aos nomes dados aos filmes estrangeiros em Portugal. No cinema ou na televisão.
Quem é responsável por tamanhas aberrações?... A quem é que já se gastou toda a imaginação, conforme se pode comprovar, por exemplo, com isto? Haverá pessoas que não se reformam nem depois de mortas?

Apostar no cavalo errado

Capa do Público de hoje

Adeus, baby suicida!

Volta lá para as couves, de onde nunca devias ter saído.

O Mercado de Natal de Sainte-Catherine

Eis uma vista parcial do cimo da roda gigante instalada numa das extremidades do mercado de Natal da Place Sainte-Catherine, em Bruxelas.