segunda-feira, março 31, 2008

Vou num pé



Hoje, só estou cá de passagem. Para ali.








Ilustração

Para memória futura


O dia 30 de Março de 2008 é para esquecer.

sexta-feira, março 14, 2008

Época da apanha dos ovos de chocolate

Fui.

Porquê, mas porquê?!!


Porque é que tens um blog?


A Gione, que apareceu por aqui recentemente, passou-me um daqueles desafios da blogosfera que por aí circulam em quantidade. Só que este é mais giro do que os outros, acho eu. As regras são as seguintes (refeitas por mim, pois parece que já houve coisas que se perderam pelo caminho):

- explicar o que procuram no blog que vos lançou o desafio;
- responder à pergunta e passá-la a 7, 8 ou 9 pessoas ;
- dizer porque lêem os blogs dessas pessoas.

Aproveito já para dizer que não procuro nada de especial no blog da Gione, que, aliás, só conheço há cerca de uma semana. Encontrei por lá um fantástico elogio ao meu poder de síntese de que gostei bastante (mesmo não desconfiando de que o tinha), mas do que gostei mesmo foram os nomes que ela escreve na barra lateral para linkar os blogs que lê. A mim coube-me a Couve de Bruxelas, o que eu não só adorei como logo me ficou a dica para os legumes a acompanhar carne assada nesse dia.


Para responder à pergunta, fiz um bocadinho de batota. Adaptei um texto que já tinha escrito com outra finalidade que não publicá-lo aqui, mas o assunto é o mesmo.


Decidi criar um blog por causa daquela velha mania conhecida à raça humana que é o "também quero!". A Pitucha passava a vida a falar dos blogs e eu, um dia, achei que estava na hora ir bisbilhotar para ver o que era.
Vim de lá maravilhada. Tinha descoberto que podia criar um sítio onde podia dar largas à minha imaginação, escrever o que quisesse, sobre o que me apetecesse, sem qualquer tipo de obrigação e, ainda por cima, era possível que alguém se desse ao trabalho de me ler e de deixar comentários.
É gratificante saber que há, de facto, pessoas que lêem e comentam o que escrevemos. É algo que alimenta o ego de quem escreve, incentiva os verdadeiros talentos a ir mais longe e satisfaz aquela veia meio exibicionista que muitos de nós temos.


Faço a pergunta:

À Pitucha, cujo blog acompanho desde há muito tempo, todos os dias, para saber até que ponto este admirável Cinzento de Bruxelas está a afectá-la, literariamente falando.

Ao Espumante, que também acompanho desde a primeira hora, cujo tom e idiossincrasias me fazem sempre sorrir.

À Azulinha, cuja infindável energia e boa disposição que imprime ao seu 125 Azul admiro incondicionalmente.

Ao Hélder, com quem ultimamente tenho aprendido muitas coisas dos anos do metal, pois nesses anos eu andava certamente a ouvir mais pop electrónico do que devia.

À Luna, cujas Crónicas não são nada Horas Perdidas, pelo menos para mim, que admiro a aplicação virtual dos seus estados de espírito, dúvidas existenciais e opiniões.

Ao Ricardo, que continuo a acompanhar sempre, na esperança de um dia perceber tudo o que ele escreve.

À Laura, cujas histórias da Senda das Beiras, inventadas ou não, me encantam invariavelmente.

Ao Carlos Barros, apesar de ter a história logo lá no cabeçalho do blog, porque tenho a certeza de que um jornalista/escritor tem habilidade suficiente para dar a volta ao texto (e, a propósito, bom lançamento para o livro!).

À Sofia, a enigmática Mulher Aranha, que ultimamente tem feito a revista dos blogs e da imprensa, seleccionando assim a nata do que por aí se escreve, poupando-nos uma infindável série de cliques. Obrigada, Sofia!

quinta-feira, março 13, 2008

(...)


É raro ficar sem palavras. Mas acontece-me, de vez em quando.

Saudades do futuro

quarta-feira, março 12, 2008

A minha colecção de coisas irritantes

As cortinas de fios. Estão por todo o lado e há com certeza muita gente a comprá-las, mas não posso com elas.

terça-feira, março 11, 2008

P. I. B.


Não tem culpa de se chamar Albano Jerónimo.
Foto: minha

segunda-feira, março 10, 2008

Vila Faia: a colheita de 2008

Neste fim-de-semana, fomos surpreendidos pelo regresso da Vila Faia. Foi o máximo!
Tinhamos uns amigos cá em casa e divertimo-nos imenso a fazer exercícios de memória para ver quem era quem relativamente à versão antiga. Olha, este era o Pedro Homem de Sá! Olha, esta era a... como é que se chamava aquela actriz que fazia a Ti' Ermelinda?... Olha, esta era a Ana Zanatti! Olha, conseguiram arranjar uma actriz tão má quanto a Manuela Marle para fazer o mesmo papel! É incrível a quantidade de lixo que guarda a nossa memória.

A verdade, porém, é que a Mariette e o João Godunha melhoraram significativamente. Em termos visuais, quero dizer, e que me desculpem a Margarida Carpinteiro e o Nicolau Breyner. Contudo, os antigos eram mais credíveis. Uma prostituta sem roupas estilosas e um motorista barrigudo têm muito mais credibilidade do que dois lindos exemplares do género humano, com ar de quem acaba de desfilar na Moda Lisboa.

Também teve piada ver a transposição da história para o século XXI e as artes para não a desfazer tendo em conta a existência das novas tecnologias. Tenho a certeza de que a deixa mais frequente nesta nova versão vai ser a frase Não consigo falar-lhe. Tem o telemóvel desligado!

Apesar de tudo, porém, a modernice que mais nos surpreendeu foi a da velocidade com que passou a ficha técnica no fim do episódio. Parece-me uma evidente desconsideração para com os profissionais não actores que também contribuiram para o produto final, como se pode ver nas imagens que publico já a seguir. É algo a mudar rapidamente. Digo eu.


Captação de imagem: minha (como se fosse preciso esclarecer)
Ruídos de fundo: produto da curiosidade infantil

sexta-feira, março 07, 2008

Quem tem casa, quer queridos


Ultimamente, uma das coisas que tenho visto é o Querido, Mudei a Casa! Gosto da ideia do programa, de grande parte das propostas dos decoradores, das habilidades dos senhores que fazem o trabalho pesado e da simpatia e profissionalismo da elegantíssima Sofia Carvalho.

Os primeiros programas deste género, vi-os na BBC. Aqui há uns anos estavam muito em voga. Agora, cada vez que me ligo à BBC estão a passar programas em que vão para os sótãos das pessoas descobrir antiguidades para depois vender em leilões. Ou então programas em que o objectivo é encontrarem-se casas para potenciais compradores; tipo agência imobiliária televisiva. Modas!

Uma das coisas de que acho mais graça no Querido, Mudei a Casa! é a forma como foi aportuguesado o conceito do programa. Especialmente no que respeita ao optimismo dos empreiteiros, que acham sempre que é possível pôr em prática qualquer ideia do decorador e aos consequentes desenrascanços e atrasos na entrega da obra. Outra coisa tem, obviamente, a ver com as derrapagens orçamentais.

Tenho pena é que o programa não se faça no estrangeiro. Tenho um quartinho cá em casa que estava mesmo, mesmo a precisar de ser refeito. Acho que vou convidar o Luís Pedro para um jantareco. Em troca de umas ideias.

A razão pela qual


Quiseram as tropelias do destino que eu tivesse o poder lá em casa, nas últimas semanas, na maior parte dos dias, durante a maior parte das horas.

O poder, como toooda a gente sabe, é o comando da televisão.

quarta-feira, março 05, 2008

Migalhas de chocolate #10


- Mãe, podes comprar-me o relógio do Ben Ten?

- Mas para que é que tu queres aquilo?... É horrível, caríssimo e não serve para nada!

- Ó mãe, vá lá, sachavor!... Compras?

- Não.

- E se eu fizer olhos de fofinho e orelhas p'ra trás?...


Nem tudo o que sobe, desce




terça-feira, março 04, 2008

Caramelidades

Margarida Marante, na entrevista ao Cardeal Patriarca de Lisboa no Sol do passado fim-de-semana, sugere que os casais que optam por não ter filhos são egoístas. O entrevistado concorda.
É uma generalização bastante estúpida.

segunda-feira, março 03, 2008

Discurso directo



Alguém devia dizer-te que ficas ridículo com esses brincos.
Imagem: daqui.

Ecos


Não escrevi isto aqui antes, mas há já algum tempo que pensava fazê-lo porque ela o merece e porque se eu me divirto a ler os textos que escreve, como este, era puro egoísmo estar a guardar segredo. Vale a pena visitar com regularidade os Ecos da Falésia e apreciar a oportunidade, o fino humor e o jeitaço que leva a Sininho.

Tempestade fora do copo de água



Por cá, tivemos um início de fim-de-semana bastante tempestuoso, como se pode ver aqui e aqui.

Eu, por acaso, acordei na madrugada de sábado com o barulho do vento e fui espreitar à janela. A mesa e as cadeiras do jardim estavam tombadas lá ao fundo, a chuva batia com força nos vidros das janelas, tudo o que era mais leve esvoaçava a grande velocidade e um imponente guindaste de uma obra perto de casa parecia tornar-se cada vez mais ameaçador. Voltei a deitar-me quando cheguei à conclusão de que, segundo os meus cálculos, mesmo que o guindaste caísse, nunca chegaria ao meu telhado.
Imagem: BBC

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