sexta-feira, setembro 28, 2007

Resultados do alargamento à Polska

Não que eu goste por aí além de polacos. Na verdade, há um que todas as manhãs abre a porta do meu gabinete sem bater e atira-me um bonjour num sorriso tão plastificadamente simpático que tenho vontade de lhe mandar à cabeça o meu Page'Up. Tenho alergia a estas demonstrações de boa disposição e vizinhança em geral, que além disso me provocam náuseas quando ocorrem de manhã. Acresce que o dito também tem a capacidade de se ir embora com todas as informações de que precisa sem ter a delicadeza de agradecer, pelo que estou disposta a, brevemente, ministrar-lhe uma lição de boas maneiras.

Por outro lado, lembro-me do que aconteceu no passado mês de Junho quando os polacos bloqueavam o acordo sobre o sistema de votos no Conselho Europeu. Foi preciso Angela Merkel ameaçá-los para que caíssem das núvens. E ocorre-me também a barbaridade dita pelo primeiro ministro Jaroslaw Kaczynski a uma rádio polaca ("a Polónia teria 66 milhões de habitantes, se não tivesse ocorrido a II Guerra"), ainda a propósito da distribuição dos votos no Conselho, demonstrando que não tinha a mais pequena noção acerca daquilo que é e para o que serve hoje a Europa unificada.

Tenho a impressão, portanto, de que os polacos têm um especial dom para pôr o pessoal nervoso.

Mas, como em tudo na vida, há coisas pelas quais vale a pena nos enervarmos, discutirmos e darmos um valente murro na mesa e há outras que não valem um segundo do nosso tempo. Mesmo que na sua origem estejam os polacos. Exemplo disso foi o mais recente bloqueio polaco à criação, pelo Conselho da UE, do dia europeu contra a pena de morte.

De facto, quando os ditos fizeram anunciar que não compactuariam na criação desse dia, alegando designadamente que o mesmo não se justificava devido ao facto de a pena de morte já ter sido abolida na Europa, toda a gente ficou novamente enervada (Ai, ui, que horror, não estão de acordo com a criação de uma coisa tãaaaao importante para toda a gente!). Não vi foi entusiasmos relativamente à contra-proposta polaca, que era a criação do dia europeu pró-vida (e designadamente contra o aborto e a eutanásia), se bem que tem tanta utilidade como o outro, mas, pronto, ao menos era a parte construtiva da crítica polaca.

Isto tudo para concluir que, se por um lado os polacos são habilidosos a exorcisar mal certos complexos de inferioridade de que, está visto, sofrem, há modas imbecis que pegam facilmente, como é o caso de bater em quem já está na mó de baixo. Irritou-me especialmente o tom de uma resolução aprovada ontem pelo Parlamento Europeu em que , e cito, reitera o seu apoio incondicional às instituições e aos Estados-Membros da UE, bem como ao Conselho da Europa*, para que, doravante, declarem o dia 10 de Outubro "Dia Europeu contra a Pena de Morte"; lamenta a falta de unanimidade no Conselho sobre esta matéria, e convida o futuro Governo polaco a apoiar inteiramente esta iniciativa, que reflecte valores fundamentais da União Europeia; convida todas as instituições e Estados-Membros da UE a, conjuntamente com o Conselho da Europa, continuarem a apoiar esta acção, e mandata o seu Presidente para promover esta iniciativa política.

Não me parece que o apontar de dedo público à Polónia por assuntos da relevância deste leve a grandes resultados a nível de construção europeia. Antes pelo contrário.


* O Conselho da Europa (não confundir com Conselho da UE) que, entretanto, (e com o voto contra da Polónia) decidiu proclamar o dia 10 de Outubro como o dia contra a pena de morte.

quinta-feira, setembro 27, 2007

A minha colecção de coisas irritantes


As inoportunas colheres, sempre na mira do jacto da torneira do lava-louça e o consequente disparo de água em todas as direcções. Nunca falha!

Os vizinhos mais antigos aperceber-se-ão de que o tema deste post é reciclado. Sinais dos tempos.

Outros artigos da colecção: o papel higiénico e as instruções dos medicamentos.

Etiquetas:

quarta-feira, setembro 26, 2007

Série comentários postados


Minha querida, nunca leves a sério o que te diz uma cabeleireira. Mesmo que o assunto seja cabeludo.

A cabeleireira genericus é das profissões mais residuais do mundo. Quem não teve a vontade ou a possibilidade de estudar para ser dona de uma rede de cabeleireiros, é cabeleireira. Quem não tem jeitinho para mais nada, corre sempre o risco de acabar a lavar cabeças e, daí, a passar rapidamente à condição de cabeleireira. Qualquer brasileira ou ucraniana (licenciada ou não) que vá parar a Portugal, não lhe calhando a desgraça de trabalhar nas limpezas, vai para cabeleireira.

Eu sei que faz parte das regras deontológicas da profissão de cabeleireira entreter as clientes com não importa qual conversa, mas, hás-de convir, a conversa há-de sempre levar à necessidade de fazer mais qualquer coisinha lá no salão. Se vais lavar e secar, tens as pontas um nadinha espigadas e um corte ia mesmo a calhar; se vais cortar, então tens o couro cabeludo a escamar e precisas de um champô calmante; se pões o creme normal, o que estavas mesmo a precisar era de umas madeixas, enfim... estás a ver aonde quero chegar, não estás?

Além do mais, que credibilidade tem quem nos fala do alto de um penteado horrível e, muitas vezes, de uma cor de cabelo horrorosa? E que legitimidade têm estes seres para mudar o nome das cores dos cabelos, estabelecidos há calendas como preto, castanho, ruivo e louro? Nenhuma, sabemos nós! O que eles querem é fazer negócio, é o que é, sabendo que nada mais fala tão perto do coração de uma mulher do que uma conversazinha sobre o seu cabelo... Há que começar a boicotar esses mercenários!

Adorei o light copper chestnut! Achas que me ficava bem?...

terça-feira, setembro 25, 2007

A versão iraniana do denial

Mahmoud Ahmadinejad, que já negou a existência do holocausto, diz agora que no Irão não há homossexuais.

Eu digo que em Vilamoura não há melgas. Nunca vi nenhuma.

segunda-feira, setembro 24, 2007

Areia para os olhos

Acho graça quando tentam enganar-me, com dolo ou por negligência*, e quando, fazendo-o, acham que o conseguiram. Acho piada ao ar paternalista que fazem face ao meu ar de parvinha-mor que acredita em tudo quanto lhe dizem.

Tive vontade de fazer ar de parva quando li, no Público, que afinal já não é hoje que começa a anunciada troca de seringa nas prisões. Quero dizer, não é bem assim. Começa hoje, mas só na sua vertente teórica. Tive vontade de encenar o tal ar de parva, mas acabei por não me dar ao trabalho o fazer. Afinal, o que é uma actriz sem o seu público?...

* Parece-me que a esta altura do capítulo 287° da novela McCann, já todos saberão a diferença entre comportamento doloso e comportamento negligente.

Roaming em português


Nas passadas (e longínquas) férias do ido Verão (já estamos no Outono, não é?), o João com til no a disse-me qual era a tradução oficial da UE para roaming. Na altura, achei que apesar de nunca conseguir chegar a tal palavra, ela adequava-se perfeitamente à função de dizer roaming em português.

Alguém já conhece essa palavra ou consegue adivinhá-la?

sexta-feira, setembro 21, 2007

Tell me something I don't know


Olha só o que dá a gente andar a escarafunchar jornais estrangeiros de qualidade, a ver se conseguimos umas fotos dos adeptos do Chelsea em lágrimas! Ficamos a saber novidades deste calibre, é o que é! E a notícia é tão feita com os pés, que agora está todo o Reino Unido está convencido de que a Floribela é loura...

Em tempo: o que andava eu a fazer no ano em que a Floribela foi ao Festival da Eurovisão?... Isto hoje é só novidades!

Farinha do mesmo saco


Pensava eu que Portugal tinha o exclusivo da cambada de desocupados que só pensam na bola, que só vivem a bola e cujo melhor programa do dia é deslocarem-se para ver os treinos da sua equipa de futebol, excepto ao fim-de-semana, em que se deslocam ao estádio para ver o jogo ou, o aperta-o-cinto oblige, ao café da esquina que tem sempre a televisão sintonizada na Sport TV.

Estava completamente enganada, iludida, mal informada.

Afinal, os nossos bristish allies, mesmo aqueles do chique bairro de Chelsea, também têm vidas tristes. Tão tristes, que choram no momento em que o treinador se vai embora. 'Numero uno, numero uno', gritava ontem um desses infelizes, referindo-se a José Mourinho e julgando, provavelmente, que falava português...

quinta-feira, setembro 20, 2007

Fim de um casamento feliz: José Mourinho é um homem livre



Que querem?... Hoje acordei assim. Como um matutino sensacionalista.

quarta-feira, setembro 19, 2007

Perdição


Antes, tinha de dar corda aos sapatos e ir até à loja, passar pela tortura que era contactar com a empregada, treinar o disfarce do esgar de cada vez que perguntava e era informada acerca do preço e sair, vezes de mais, de mãos a abanar.

E nem de propósito!



É a altura certa para espreitar a nova colecção da minha marca favorita. Tal como no ano passado.

Economia(s)

É evidente que não percebo nada do assunto, mas suponho que devo ficar contente com a animação das bolsas a nível mundial. Lembrei-me de que tenho umas massas encalhadas investidas há uns anos num fundo qualquer que tem que ver com acções.

terça-feira, setembro 18, 2007

A minha colecção de coisas irritantes


Os papéis que são meticulosamente dobrados e enfiados nas caixas dos remédios. Para além de eu ter sempre a melhor pontaria ao abrir as caixas das bisnagas do lado errado, dando sempre com o nariz do lado do papel, é certo e sabido que uma vez que tire o papel para ler a posologia do medicamento, nunca consigo voltar a dobrá-lo e a pô-lo da mesma forma que o encontrei.
Outros artigos da colecção: papel higiénico.

Etiquetas:

segunda-feira, setembro 17, 2007

Migalhas de chocolate #8


Depois do regresso de férias, ao balcão da Nespresso para reforçar o stock de café lá de casa, o Migas abordou o senhor engravatado que nos atendia e perguntou-lhe, num tom orgulhoso:
- Sabes o que já sei fazer?...

Temi o pior. Não por o Migas estar a tratar o senhor por tu (nunca me preocupei em ensinar-lhe a alternativa, pois sempre achei que ter que dominar duas línguas, por ora, é obra, quanto mais estar com pormenores), mas porque da última vez que se tinha exibido, no dia do regresso às aulas e respondendo à pergunta da professora Então, o que é que fizeste nas férias?, a resposta tinha sido um Aprendi a dar arrotos!, seguida da devida demonstração.

Olhei em volta e vi, atrás de mim, a fila de espera formada pelos outros clientes da Nespresso, todos puros queques belgas, de olhos postos no meu Migas, a quem dei um toque no ombro para que me visse de olhos bem abertos, com ar de mãe ameaçadora. De nada me serviu. Ele estava empenhado em mostrar os seus dotes. Levantou a mão direita e, pressionando o polegar contra o dedo médio disse, inchado de orgulho:
- Sei estalar os dedos, olha!

O feito valeu-lhe três biscoitos.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Dias que não são dias

A todos aqueles que, como eu, estão a ter um mau dia, para que se lembrem que ainda podia ser pior.

quinta-feira, setembro 13, 2007

Série comentários postados



Eu acho que em vez de assobiar para o lado, a atitude é mais de cuspir para o ar.
Vamos lá ver é se não levamos com a cuspidela em cima.

Já cá faltava...


Pronto, o país já tem mais um assunto importante para discutir durante os próximos dias.

Aquele cujo nome é de filósofo grego agradece.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Série comentários postados


Esta história vem precisamente ao encontro daquilo que eu quis dizer no post que escrevi na semana passada. Em Portugal, já não há quase nenhum lugar sem alguém preparado para nos incomodar e pedir qualquer coisinha.

O problema é que a situação está a tornar-se cada vez mais oficial, tendo-se inclusivamente criado postos de trabalho ocupados por pessoas cuja função é, precisamente, incomodar os outros. Veja-se, a título de exemplo, aqueles senhores que nos centro comerciais passam os dias especados em cima de palanques, a impingir cartões de crédito a toda o gato-pingado que passa.

Só que é bem pior a ocorrência relatada pelo Marreco. Considero um verdadeiro escândalo que a polícia esteja a mandar parar carros para os condutores responderem a inquéritos. Sejam eles quais forem! Os superiores hierárquicos destes GNR devem explicações e pedidos de desculpa a muita gente. Alguém lhes dá o recado?

terça-feira, setembro 11, 2007

Educating dutchies



O facto de eles comerem pepitas de chocolate em fatias de panrico (Hagelslag) todo o santo-dia já me tinha posto alerta.

Mas, com coisas como esta, não poderemos mais tarde espantarmo-nos com seja o que for que vier dos países baixos.

segunda-feira, setembro 10, 2007

O regresso do avô Indiana

Foi ontem anunciado o regresso de Indiana Jones às salas de cinema. O próximo filme vai chamar-se Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull.

Espero que o Harrison Ford consiga dar conta do recado. Da última vez que o vi, ao lado da Calista Palito, estava com ar de plena crise da meia-idade. E isto já foi há uns anos!

Outros voos altos


Também a Pitucha foi citada nos blogues de papel do Público de ontem. Um verdadeiro pulo para a fama!

Parabéns, Pitucha!

sexta-feira, setembro 07, 2007

A alternativa ao iPod


Um pouco mais cara, é certo, mas igualmente desejada.
Cumulável com a anterior. é preciso não esquecer que o Natal está mesmo aí a chegar!...

Foto: A-Bike

Aide-mémoire


Isto podia escrevê-lo num papelito e espetá-lo na porta do meu frigorífico. Só para me orientar e para memória futura, que são tantos os factos e tão grande a confusão que corro sérios riscos de bloquear.

Ora, portanto, tendo as eleições belgas ocorrido há coisa de três meses, ainda não há contudo qualquer governo formado, pois continua a não haver acordo quanto à coligação governamental (parece que é separatista um dos partidos da coligação mais votada, facto que tem aumentado o granel por estes lados); há já quem queira repetir as eleições, ideia que me deixou um tanto ou quanto baralhada, mas se calhar pode acontecer que entretanto até já se tenham esquecido em quem votaram; entretanto, já se criaram novas cisões Flandres-Valónia e desta vez na parte muçulmana da população da Bélgica: até os muçulmanos flamengos já não se querem misturar com os muçulmanos francófonos, em virtude de reiterada corrupção do líder do executivo muçulmano francófono (o que quer que isso seja!!!); por outro lado, parece que foi finalmente desconvocada uma manifestação anti-Islão que uma troika britânica, dinamarquesa e alemã estava a organizar para o próximo dia 11 de Setembro em Bruxelas.

Pronto, agora acho que já posso seguir em frente. Abro a porta do frigorífico e depois decido o que vai ser o jantar.

quinta-feira, setembro 06, 2007

Série Benedictu

Eu quero, eu quero, eu quero!



Agora, alguém pode telefonar ao Chefe, mandá-lo ler o blog da mulher e avisar-me logo de seguida para eu ter tempo de apagar este mesmo pedido?

Deixa-me ouvir-te mais uma vez

quarta-feira, setembro 05, 2007

A república das uvas


Diz que um avião da TAP (voo Lisboa-Bruxelas) no ido dia 27 de Agosto esteve parado uma hora, com toda a gente lá dentro, à espera de uma passageira chamada Margarida de Sousa Uva.

Esta coisa de vir para Bruxelas sobe à cabeça de muitas mulheres, já se sabe. A umas, dá-lhes para parar aviões. Logo eu, havia de apenas me dar para escrever um blog...

A notícia teria passado despercebida não tivessem estado à seca durante uma hora alguns deputados europeus. Digo eu. Sabendo, como sei, o quanto os políticos se amam uns aos outros (especialmente dentro dos mesmos partidos políticos, onde se registam os ódios mais exarcebados), não demorou um deles a soprar o acontecimento ao ouvido do correspondente bruxelense do Expresso. Digo eu.

A primeira diferença entre a espera que os senhores deputados tiveram por passar e a seca que eu passei no aeroporto no sábado passado é que eles conheceram a verdadeira razão do atraso da TAP e, além disso, puderam vingar-se denunciando os factos a um dos jornais mais conceituados. Ficou mal a TAP, que espera fez esperar os seus passageiros por um motivo fútil, e ficou mal a senhora Uva, como é óbvio.

A segunda diferença, é que a mim fizeram-me esperar duas horas, mentindo-me descaradamente acerca do motivo e do tempo de atraso. Primeiro disseram-me que o avião estava a ser calibrado - o que quer que isso fosse! - e que sairia com uma hora de atraso. Depois que o atraso, ao qual foi acrescentada mais uma hora, era devido à chegada tardia da aeronave. Com isto evitaram o cumprimento da carta dos direitos dos passageiros, não tendo que pagar refeições e bebidas aos passageiros de um avião a abarrotar.

A TAP, que estava em curva ascendente no que respeita aos serviços que presta, começou a cair a pique nos últimos meses. O mesmo se pode afirmar relativamente à ANA. E a todas as empresas com as quais as mesmas trabalham. Os serviços que prestam são maus face ao preço que cobram por eles. Também vou deixar de viajar na TAP. Aliás, é o que a sua própria sigla nos recomenda: take another plane.

Vendas online


O senhor James P. pôs a sua filha de 15 anos à venda num site muito simpático e, tendo ficado bastante satisfeito com o produto da venda, não se acanhou em testemunhá-lo da seguinte forma: Our 15 year old daughter Mary wasn’t very popular and did nothing but mope around the house bringing everybody down, so we decided to marry her off through your site. Now our house is a lot cheerier and we love our new swimming pool and Jaccuzi! We’ve told our youngest that when she turns 15 we’re going to marry her off too!


Alguém me belisca?

terça-feira, setembro 04, 2007

Velho autocarro FCP



Este, por seu turno, vi-o nas vésperas de um jogo SCP-FCP, às portas do Marriott da Praia d'el Rey.

Tirei a fotografia com a ideia de a pôr no blog com alguma piada a acompanhar, mas agora que tomei a decisão de me transferir para o FCP (estou farta de ser de um clube que não ganha raspas!), a chapa serve mesmo é para acompanhar a notícia da minha tomada de decisão. Só me resta é saber se consigo formalizá-la, pois a coisa não se avizinha nada fácil...


Novo Fiat 500



Este, vi-o em finais de Julho às portas do Berlaymont. É muito jeitosinho, sim senhor!

Qualquer semelhança com o tamanho do antigo é pura ficção, pois tal como aconteceu com o Mini, deve ser impossível, atendendo às normas de segurança em vigor, voltar a fazer carros tão minúsculos. Existe o Smart, é verdade, mas ainda hoje tenho dúvidas acerca de como essa miniatura passou os crash-tests.

As coincidências da moda


Já a todos aconteceu aquela velha história de terem passado a vida inteira sem ouvir uma determinada palavra e, depois, logo que a ouvem pela primeira vez, parece que toda a gente se lembra de a repetir a todo o instante e ouvem-na umas vinte vezes em quarenta e oito horas...

Essa história passou-se comigo algumas vezes ao longo de estas, como hei-de dizê-lo... aaaa.... três décadas e perlimpimpins que levo de vida, mas já há algum tempo que não se repetia. Contudo, assim de repente, chegou sem avisar. Durante este mês de Agosto, TODA A GENTE NOS JORNAIS DECIDIU ESCREVER A PALAVRA PARANGONAS A TORTO E A DIREITO. Eu nunca tinha ouvido a palavra parangonas em toda a minha santa vida...

Ah, e não me peçam para dizer quanto é um perlimpimpim. Só sei que uma grosa são doze dúzias. E uma coisa não tem nada que ver com a outra, não façam confusão!

segunda-feira, setembro 03, 2007

Em actualização



Não o blog, mas eu. Há que ler o que foi escrito durante a minha ausência, para que nada me escape. Mulher prevenida... vocês sabem!

Altos voos


Não posso deixar de noticiar o facto de um post do Marreco ter sido publicado nos Blogues de Papel do Público do passado dia 20 de Agosto. Eu ía caindo da cadeira quando estava a ler o jornal. Passei a ser vizinha de um famoso!

domingo, setembro 02, 2007

Blog sweet Blog


É doce o regresso a casa.

Aqui já não vou voltar a ouvir a gasta pergunta do tens uma moedinha? ou a velha artimanha do multibanco que se desmagnetizou e preciso de uns trocos para o autocarro.

A velhota que vendia imagens de santinhos na pastelaria não sabe onde moro e muito menos o sonha o miúdo ranhoso que enquanto beijava os braços nus das senhoras espreitava para dentro das suas carteiras. Assim sendo, talvez apenas os reveja para o ano.

Aqui o clima não é favorável ao uso das túnicas e vestidos coloridos vendidos pelos senegaleses nas praias, pelo que também desconfio que não vou voltar a cruzar-me com eles. E como não vejo telenovelas, não vou tão cedo voltar a ouvir o sotaque dos milhares de brasileiros que estão longe das suas famílias.

A vida é assim. Doce para uns, amarga para outros...