terça-feira, julho 29, 2008

As coisas como elas são


Este blogue segue a lei da oferta e da procura: não há mais posts até sexta-feira.

sábado, julho 26, 2008

Apatetada curiosidade


Por aqui, alternando entre potentíssimos raios ultra-violetas e valentes cargas de água, dei comigo a pensar que não tenho notícias sobre a silly season portuguesa. Não tenho uma informação. Zero. E logo ontem, que podia ter passado pela loja portuguesa da rue du Noyer e comprado uma revista cor-de-rosa, logo havia a minha cabeça de estar longe desses pensamentos e apenas preocupada com a compra do jantar feito na feira que tenho por hábito visitar no último dia da semana.

Será que ainda estão na moda aqueles corpos horrorosamente queimados a que eles chamam bronzeados? Será que as mulheres portuguesas continuam cada vez mais louras de tanta madeixa? Será que usam todas aquelas túnicas que estão super na moda, cheias de franzidos e elásticos, tipo sacas de batatas? Será que ainda aparecem aqueles senhores de meia-idade vestidos com calças vermelhas?

Mal posso esperar por chegar a Lisboa e entrar no cabeleireiro para cortar o cabelo atracada a um monte de Caras, Vipes e Luxes!

sexta-feira, julho 25, 2008

Talula Does The Hula From Hawaii


Lindo nome, não acham?
Qual, perguntam-me vocês?
Qual? Então, não estão a ver?, insisto eu.
Não!, gritam-me vocês de volta, já com um ar enfadado.
Pois. A Talula também não lhe achava graça nenhuma. E por isso é que pediu para lho mudarem.

A história vem todo neste artigo, que a Pitucha teve a gentileza de me enviar.

Giro é também ler os comentários ao artigo e confirmar que, é verdade, há gente que põe os nomes mais estranhos aos filhos.

Dada a minha situação geográfica, tive evidentemente de ficar bastante impressionada com o Russel Sprout, logo o primeiro comentador. Mas também fiquei com bastante pena do Craig Gogay e do Justin Kayce.

quinta-feira, julho 24, 2008

A cama tipo canivete suiço




quarta-feira, julho 23, 2008

Comoções

Eu cá só me comovo com louça se a partir. E tem de me cair em cima dos pés antes de se estatelar no chão.
Ao lado: extracto da entrevista de Ana Gomes ao jornal Sol (edição do passado fim-de-semana).

No comment, como no Euronews


Protestos de ontem de manhã, junto aos Paços do Concelho do Porto, contra o plano de requalificação do bairro do Aleixo.

Imagem daqui.

terça-feira, julho 22, 2008

O Verão, onde?


Após um escaldão nos ombros e duas novas Mandarinas (ditosos saldos!), voltei ontem a Bruxelas para a encontrar sob chuva miudinha à temperatura de 11 graus.

Eu não sou lá muito dada a alterações de humor por causa do tempo, mas já acho que isto assim é demais! Valem-me as férias, a aproximarem-se rapidamente.

sexta-feira, julho 18, 2008

Procuro



Não sei onde enfiei um dos meus discos preferidos. Devo tê-lo emprestado. Alguém se acusa?

Tom Jobim, Inédito

Oui, chéri, c'est vendredi

E já não era sem tempo!

Esta sexta-feira vai ser curtinha, pois estou de partida para um fim-de-semana prolongado mais a Sul. Para fugir do susto que são as previsões meteorológicas para Bruxelas para os próximos dias.

A propósito de susto, também apanhei um com a ameaça de pancadas que encontrei quando procurava as previsões meteorológicas para a cidade europeia que será o meu destino. Mas, aparentemente, é uma expressão correntemente utilizada no Brasil.





Bom fim-de-semana para todos, de preferência sem pancadas. Portuguesas ou brasileiras.

quarta-feira, julho 16, 2008

Série comentários postados


Ai sim? A mim é mais o Leonard Cohen que me faz correr a casa à procura do canivete para cortar os pulsos ou de um sítio alto para pendurar a corda.

Migalhas de chocolate #15


Mãe, tens um agrafo que faz bolinhas redondinhas e vê-se do outro lado?

terça-feira, julho 15, 2008

As horas

Cheguei à conclusão de que já não preciso de relógio de pulso para nada. Tenho relógio no telefone do emprego, no telemóvel, no computador e no carro e é para eles que olho quando quero saber as horas.

Descobri isto quando, ao fim de um dia inteiro, quis tirar o relógio do pulso e não consegui. Tinha o fecho ao contrário porque tinha assim que tinha sido colocado de manhã: ao contrário. E não tinha dado por nada.

quinta-feira, julho 10, 2008

Off


Volto no dia 15 de Julho.

A mensagem errada


Pronto, vá lá, continuem a viver além das vossas possibilidades, que agora têm até aos oitenta anos para pagarem o empréstimo da casa.

Não percebo como é que se pode exigir seja o que for dos portugueses, quando se os educa assim.

quarta-feira, julho 09, 2008

Ó tu aí!


Os nomes próprios mais vulgarmente escolhidos para as crianças nascidas na Bélgica são Marie ou Maria e Jean, Marc ou Michel. Anna, Ann e Rita (Flandres) e Monique e Martine (Valónia) estão também entre os nomes favoritos, sendo que, na zona de Bruxelas, Fatima (sim, sem acento) é um nome muito popular, tal como Mohamed e Mohammed.

Também há quem escolha estranhos nomes para os seus descendentes. Embora em números pouco significativos, há por cá quem responda pelos nomes de Julberte, Islande, Godiva, Clorinthe, Auxiliatrice (o meu preferido!), Belga, Beyoncé, Zorro, Senna, Rocky, Zinédine, Aristote ou Platon.

terça-feira, julho 08, 2008

A minha colecção de coisas irritantes

segunda-feira, julho 07, 2008

Palhinhas de gelo


Olhem-me só que ideia fantástica!

Tenho é que ir ao Ikea antes de a poder executar. Que chatice!

P.S. - Por acaso, o segundo parágrafo foi só para compor o texto. Acho que já tenho uma coisa destas lá em casa.

Utilidades



Um rolinho de shut-up tape.

sexta-feira, julho 04, 2008

Há muitas maneiras de enfiar o barrete



Painted selvedge jean. Por apenas 285 dólares.

Às vezes, há coisas em que me custa mesmo acreditar.

quinta-feira, julho 03, 2008

Contra-(in)formação


As tácticas da queima dos soutiens já eram. Caducaram. Hoje em dia já não surtem efeito, só represálias. Além disso, andar sem soutien é das coisas mais desconfortáveis que há.

A guerra para a igualdade dos sexos, nas matérias em que ela é sustentável – pois que há outras em que com certeza o não é – passa por um outro tipo de comportamento: aquele que demonstre aos homens que o tempo das criadas já lá vai (apesar de se poder sempre rever nos bons velhos filmes portugueses com o Vasco Santana, a Beatriz Costa e o António Silva). Também se poderá optar pela atitude "as empregadas de luxo cobram caro!", mas a abordagem dessa vou deixá-la para outro dia.

Assim sendo, uma vez que a guerra entre mulheres e homens, dentro de portas, só começa após o casamento (ou a união de facto), aqui ficam expostos seis problemas comuns, nos quais muitas mulheres se vão certamente reconhecer, seguidos das respectivas soluções: umas dicas para pôr os maridos no bom caminho, a fim de que eles vejam a luz.

Problema: O Querido acumula roupa suja aos pés da cama ou à entrada da banheira.
Solução: Deixar estar.

Problema: O Querido não levanta a mesa, nem põe a louça na máquina.
Solução: Apresentar-lhe a refeição seguinte no prato não lavado da refeição anterior.
Nota: Na maior parte dos casos, o Querido nem vai notar a diferença.

Problema: O Querido chega a casa e vai sentar-se no sofá, à espera que o chamem para a mesa.
Solução: Não o chamar. Se quiser, pode comer a comida fria no prato não lavado da refeição anterior.

Problema: O Querido nunca quer cozinhar.
Solução: Deixar de fazer refeições em casa.
Vantagem acrescida: Não se desarruma a cozinha, nem se suja louça.

Problema: O Querido gosta de ir para os copos com os amigos e de chegar a casa às tantas.
Solução: Qual é o problema?

Problema: O Querido ressona que se farta.
Solução: A Querida deita-se mais cedo e fecha a porta do quarto à chave.
Solução simpática: Deixa-lhe a almofada e uma mantinha do lado de fora da porta.
Vão ver, Queridas, que em pouco tempo os Queridos vão ficar a saber tudo o que as mãezinhas deles se esqueceram de lhes ensinar, bem como esquecer tudo o que aprenderam com os respectivos paizinhos.

quarta-feira, julho 02, 2008

Quem é este tipo?


A União a 27 é um desafio permanente à nossa memória: mas afinal quem é este?

Sexta-feira à tarde (20/06/2008), por ocasião da Cimeira Europeia, um grupo de jornalistas (franceses, eslovenos, alemães) encontrava-se na sala de imprensa do Conselho da UE. Um homem impecavelmente vestido respondia às perguntas de um deles. Ao seu lado, estava um gorila. Era, portanto, alguém importante. Perguntámos uns aos outros "Quem é este tipo? Conhece-lo? Não". Vejo ao meu lado um tipo a transpirar, com o casaco nos braços, e pergunto-lhe: "Conhece-o? É um primeiro-ministro?". O tipo responde-me, com um ar divertido "Sim. É um primeiro-ministro." E nós: "Ah sim? De que país?". "Da Estónia". E nós, fazendo fé no que nos tinha dito o tipo do casaco nos braços: "Incrível! Já não reconhecemos ninguém depois do alargamento!...". Nesse momento, uma rapariga sopra-me à orelha: "E quem acabou de lhe responder foi o ministro dos negócios estrangeiros da Estónia!". Momento de embaraço. Ela continua a explicar-me: "Como não temos muitos jornalistas, descemos sempre até aqui para o caso de a imprensa internacional estar interessada em encontrar-nos".

Excerto de um texto do jornalista Jean Quatremer, publicado aqui. Tradução livre: minha.


Na foto: Andrus Ansip, primeiro-ministro da Estónia.

terça-feira, julho 01, 2008

Um flop!



Um verdadeiro fracasso! Duas horas nos saldos e a única coisa que consegui comprar foi uma saladinha para o almoço.

Das minhas leituras

Actualmente:


Ainda estou baralhada. Com tanto personagem, com tanto capítulo pequeno e com tanta informação. Como é sabido, sou uma nulidade em engenharia genética, o que me complica a vida: não consigo distinguir a realidade da ficção.

O que o precedeu:

Deste não gostei mesmo nada! Nem da história, nem tão-pouco da forma de escrever do autor. Pode ser original de entrelaçada, mas não me amarrou ao livro, antes pelo contrário. Só o li até ao fim porque os livros, para mim, são assim um bocado como a comida que me põem no prato.