sexta-feira, maio 30, 2008
quinta-feira, maio 29, 2008
quarta-feira, maio 28, 2008
Daqui só saio de férias!
Ora pois se estava com uma horrível dor no ombro desde sábado, se hoje telefonei para um reumatologista a perguntar era possível ir a uma consulta ainda esta semana e se me responderam para lá ir amanhã às 9h45, por que é que eu havia de querer voltar para Portugal? Quem é que quer saber do bom tempo e afins quando pode ter o médico que escolhe quase imediatamente e por menos dinheiro do que um canalizador?
terça-feira, maio 27, 2008
À mão de semear
Encontrei a solução ideal para ter sempre à mão uma forma de escrever as coisas de que tenho de me lembrar de fazer. Basta acrescentar uma caneta atrás da orelha.
Aproveito para deixar aqui os meus parabéns à Pitucha, que no passado fim-de-semana conseguiu fazer metade do que está indicado em quinto lugar na mão que está no super-mercado (sim, têm de clicar na imagem para ler melhor).
segunda-feira, maio 26, 2008
O corte-de-cabelo da Rachel
Em 1998, pedi ao meu cabeleireiro que me cortasse o cabelo como o da Rachel. Pedi-lhe, mais precisamente, que mo cortasse como uma actriz de uma telenovela brasileira da altura, pois os brasileiros, sempre próximos da moda norte-americana, já tinham fisgado o corte-de-cabelo que estava a dar (e, além disso, não me parece que o Friends já passasse em Portugal).
Infelizmente, o meu cabeleireiro trabalhava das nove da manhã às nove da noite, não via cá telenovelas e, pura e simplesmente, não sabia do que eu estava a falar. Há fotografias que provam isso.
sexta-feira, maio 23, 2008
Arco-íris de livros
Foto daqui
Esta fotografia é da livraria Adobe Bookshop, em São Francisco, onde um artista chamado Cris Cobb re-arrumou cerca de 20 000 livros em função da cor. Ficou bonito. Outras fotografias sobre este tema podem ser encontradas aqui.
Anda, ou andou, por aí, uma moda que consistia em arrumar livros por cores. Não sei se é muito prático. Eu cá tenho-os arrumados uns por temas (por exemplo, bandas desenhadas todas para um lado) e depois mais ou menos por línguas e tamanhos. Também tenho daquelas fantásticas prateleiras do Ikea que dão para arrumar livros em dois andares sem deixarmos de lhes ver as lombadas, o que dá muito jeito. Infelizmente, o Ikea já deixou de vender as ditas.
quarta-feira, maio 21, 2008
Dos insectos e similares em duas rodas
Maio tem sido um mês bastante agradável aqui por Bruxelas. As temperaturas subiram, houve dias quentes ao ponto de deixar o miúdo chapinhar numa pequena piscina no jardim, vestimos roupas sem mangas, andámos de sandálias e chinelos, transpirámos nas incómodas roupas de trabalho se andámos pela rua à hora do almoço, fizemos refeições no jardim, admirámos a boa disposição das pessoas que invadiram as esplanadas da cidade, enfim... há anos com meses assim. Esta semana, depois de uns dias de interregno em que se abateu um temporal do género daqueles que impedem os aviões de aterrar ou descolar, voltaram as temperaturas amenas, na ordem dos vinte graus durante o dia e, sobretudo, voltou o sol.
Mas como nunca há bela sem senão, não seria certo esquecer que o tempo bom também tem desvantagens. Uma, é que traz sempre a reboque os bichos, os insectos que, eu sei, têm direito à vida, mas são uma verdadeira praga. Aliás, eu acredito que a natureza é perfeita e compreendo o motivo por que chove por aqui durante a maior parte do tempo. Se assim não fosse, seríamos com certeza comidos pelos mosquitos.
A outra praga é, quem me conhece já está a adivinhar, os ciclistas, que são uma outra espécie de insectos, mas de comportamento menos previsível. Esta espécie, que invade a cidade aos primeiros raios de sol, é composta, por um lado, por indivíduos civilizados, com amor à vida e cumpridores das mais básicas regras de trânsito e, por outro, por verdadeiros imbecis de comportamento animalesco que diariamente se candidatam a levar com um carro em cima, o que não se pode dizer, no fundo, que seja uma coisa má.
Estas bestas que invadem as ruas não têm o menor respeito pelos demais utentes da via pública. Não dão passagem aos peões nas passadeiras, não respeitam sinais vermelhos, atravessam nas passadeiras como se de peões se tratassem (mas a uma velocidade muito superior, o que significa que os condutores não os vêem chegar), não circundam as rotundas e, podendo circular em contra-mão em ruas de sentido único (porque, de facto, lhes é permitido), não o fazem com o cuidado e atenção que deviam.
Esta manhã, por exemplo, uma imbecil numa bicileta em contra-mão numa rua de sentido único para os carros, sem capacete!, livrou-se, por um fio, de levar uma pancada do meu carro, que saía da garagem muito devagar porque aqui a condutora sabe que há peões no passeio e sabe, também, que sai à hora da chegada das crianças à escola ali ao lado. A criatura em duas rodas que se cruzou à frente da saída da garagem, em grande velocidade, escondida pelos carros estacionados na rua, hoje, teve sorte, mas, se não tivesse, não era a mim que doía.
Aos que estão desconfiados, confirmo. Hoje, sim, estou zangada.
Imagem daqui.
terça-feira, maio 20, 2008
A inspiração que chegou atrasada
Aqui há uns tempos, um belga flamengo que fala, lê e escreve português, deixou-me um comentário azedo na caixa de comentários de um texto que escrevi sobre o apartheid linguístico na Bélgica. Estava inclinada a apostar que até sei quem ele é, mas isso são outros quinhentos.
De qualquer das formas, o comentário foi um verdadeiro tiro no próprio pé. É que para além de não haver consenso no facto de Bruxelas ser considerada uma cidade flamenga (é a capital da Flandres, pois é, so what?), à semelhança, por exemplo, de Antuérpia ou de Bruges, dizer-me que nego o que não compreendo e insulto o que invejo só pode ser um lapso estratégico ou, pronto, cedo, um erro de redacção. Umas aspas finais até ficaram lá penduradas no fim. Cheira-me a copy-paste desastrado.
Contudo, eu não tenho a exclusividade da crítica relativamente ao que se tem passado ultimamente na Flandres. Descobri, recentemente o caso do Steven Erlanger, jornalista do New York Times, que, indo mais longe, acusa a Flandres de praticar formas não violentas de fascismo. É outro que nega o que não compreende e insulta o que inveja. Coitado.
Na imagem: Ned Flanders, dos Simpsons (porque gosto de trocadilhos, ora essa!)
segunda-feira, maio 19, 2008
Um blogue de sucesso
A Mini-Saia, da Mónica, que eu praticamente vi nascer (ao blogue, evidentemente) é um verdadeiro sucesso. Acabou de atingir um milhão de visitas. Parabéns!
sexta-feira, maio 16, 2008
Oui, chéri, c'est vendredi
Com mais um fim-de-semana à porta, mas desta vez um daqueles que se anuncia chuvoso e fresco, nada como fingir que não se passa nada.
Segue-se um tema que passa com frequência na rádio belga que mais ouço, da autoria de uns não menos belgas, bem inspirados noutros grupos de que também gosto. É que esta música tem pedaços que me lembram os Red Hot Chilli Peppers, outros que me recordam os Radiohead.
Girls in Hawaii - This farm will end up in fire
quinta-feira, maio 15, 2008
Conclusão
As desculpas eram imprescindíveis. Não havia outra saída possível.
A alegação do desconhecimento da lei como causa de desculpabilidade, vinda de quem vem, é, no mínimo, ridícula.
A promessa de deixar de fumar era algo a que podia ter-me poupado. Porque é um assunto do foro privado e porque me estou positivamente nas tintas para ele.
quarta-feira, maio 14, 2008
Tão tipicamente português
Até dói.
A história, divulgada pelo Público, dos cigarros fumados entre Lisboa e Caracas pelo primeiro-ministro, ministro da economia e outros, é o género de história que vai com certeza chegar aqui a Bruxelas, para, mais uma vez, me envergonhar, a mim, portuguesa de gema.
Aqueles senhores tinham obrigação de ter vergonha, respeito pela tripulação e demais passageiros e, sobretudo, tinham a obrigação de cumprir uma lei aprovada por eles próprios. Como não fizeram nada disso, tornaram-se nuns abusadores. E a primeira coisa de que abusaram foi da própria autoridade. Eu pintava a minha cara de preto e não apareceria em frente às câmaras com um sorrisozinho arrogante e estúpido de quem se julga acima da lei.
terça-feira, maio 13, 2008
A três dimensões
Fui ver este filme.
Toda a gente na sala com arzinho de nerd devido aos óculos ridículos, mas pronto... ninguém viu.
Valeu a pena. Foi muito giro andar por ali a dançar ao lado do Bono, encostar o ombro ao Adam Clayton, tocar na bochecha do The Hedge quando o acompanhei nos refrões e quase levar com uma das baquetas do Larry Mullen Junior. O som era pura e simplesmente fantástico e no volume adequado em que deve ouvir-se a maioria dos temas dos U2: bem alto.
Como disse a Sinapse, não é a mesma coisa que ver os U2 ao vivo, mas foi muito bom.
segunda-feira, maio 12, 2008
A Estação no apeadeiro
Doces dias de Maio.
Enterro-me na cadeira suspensa, cruzo as pernas e deixo-me embalar ao ritmo da mola que avança e recua.
O ar é morno, a brisa suave. Por cima, o céu de um azul imenso; à volta, os tons alegraram-se com o sol.
Estou no meio da cidade, mas são poucos os ruídos da civilização. Ouvem-se melhor os pássaros, que chilreiam entre voos picados na caça às minhocas que se escondem na relva.
Pesam-me as pálpebras. Deixo-me dormitar, mas só um pouco. Tenho de aproveitar o que pode ser o princípio do fim do Verão bruxelense este ano.
sexta-feira, maio 09, 2008
quinta-feira, maio 08, 2008
De mãos atadas
Enquanto o blogger não me deixar publicar imagens, não escrevo mais nada.
Mas já que aqui estão, espreitem a caixa de comentários do post de ontem, que vale a pena.
Mas já que aqui estão, espreitem a caixa de comentários do post de ontem, que vale a pena.
quarta-feira, maio 07, 2008
Custo de vida
Lembro-me de como ficava impressionada, quando era miúda, ao ouvir a minha tia contar que, umas décadas antes, comprava meio-quilo de carapaus por não-sei-quantos tostões. Tenho guardada a imagem de a contemplar, admirando-a pelo facto de ela já existir ao tempo em que se compravam coisas a sério com tostões...
Há uns dias atrás, foi a vez de ficar impressionada comigo própria quando, ao encher o depósito do carro com gasolina ao módico preço de 1,53 euros/litro, me veio à memória o tempo em que o litro de gasolina se fazia pagar a 85 escudos ou coisa que o valha.
A memória recuou-me depois aos anos 80 quando, no liceu, comprava sanduíches de fiambre e manteiga por sete e quinhentos e ao início dos anos 90, quando mil escudos me chegavam para as despesas correntes de uma semana inteira.
Lá mais para os finais do milénio, os meus levantamentos de dinheiro semanais já rondavam os cinco contos, mas desapareciam à mesma velocidade e com o mesmo mistério que hoje em dia desaparecem cem euros. Maldita inflacção!
(Na caixa de comentários, recolhem-se memórias de preços de datas recuadas. Para memória futura. Obrigada.)
terça-feira, maio 06, 2008
Migalhas de Chocolate #12
O Migas anda de espada em riste, saltando por cima da minha cama enquanto eu arrumo umas roupas e lhe preparo o banho.
Segundo ele, estamos a brincar à selva. Já não sei qual foi o personagem que ele me atribuiu porque ele muda o argumento da história a uma velocidade louca e é-me difícil manter-me concentrada na sua conversa constante.
Enquanto me pergunto a mim própria como é possível ter-se tanta energia ao final de um dia de escola, ele aproxima-se e diz-me que, afinal: - Mãe, eu nasci selvagem e ninja e nós tratávamos de todos os animais. Quando vinham os homens, nós - e passa a espada na horizontal em frente do pescoço, - cortávamos-lhes as cabeças!
Mostro-lhe com certeza um ar horrorizado face a tal inovação no script. Ele apercebe-se disso e lança a emenda que acha que o salva de eu me auto-excluir da brincadeira: - Para as dar de comer aos pobres!
segunda-feira, maio 05, 2008
Campanha da Amizade
O Armando, que é um velho amigo da blogosfera que muito prezo, atribuiu-me este selo.
Tenho de dizer que este prémio, que me deixou muito honrada, espelha mesmo a realidade: A Fábrica é uma amiga do Lote 5 e desde há muito tempo.
Está em causa uma corrente denominada Campanha da Amizade, que, por foleira que pareça, consiste em copiar o selo e nomear cinco blogues amigos, avisando cada um deles da sua nomeação.
Aqui ficam cinco desses blogues amigos, sendo que os muitos que ficam de fora não o são menos:
- No Cinzento de Bruxelas
- A Curva da Estrada
- Letras são Papéis
- Se Numa Noite de Inverno Um Viajante
- Espumadamente
Está em causa uma corrente denominada Campanha da Amizade, que, por foleira que pareça, consiste em copiar o selo e nomear cinco blogues amigos, avisando cada um deles da sua nomeação.
Aqui ficam cinco desses blogues amigos, sendo que os muitos que ficam de fora não o são menos:
- No Cinzento de Bruxelas
- A Curva da Estrada
- Letras são Papéis
- Se Numa Noite de Inverno Um Viajante
- Espumadamente