Hoje é terça-feira

Ou seja, é dia de a Leonor publicar a sua crónica semanal no PNETmulher. Aconselho-vos a ir lá ler e a comentarem à la volonté. É de borla.

Jogos biológicos

De há uns anos a esta parte, fomos invadidos pelas versões biológicas ou amigas do ambiente de tudo. Desde os alimentos até aos automóveis, passando pelos electrodomésticos. Toda a gente sabe disto e é desejo de muitos que o leque destes produtos aumente, sobretudo porque alimentam negócios milionários. E, pronto, porque em muitos casos também se salvaguarda o ambiente.

Mas a moda biológica pode ir mais longe. Foi disso que me dei conta ao ler, ontem, uma notícia do DN acerca do modo de angariação de fundos de um clube desportivo de Paredes de Coura: dividiram o campo de futebol em quadrados, que foram numerados e vendidos. Depois, mandaram uma vaca para dentro do campo e esperaram que a vaca defecasse. O animal passeou-se durante uma hora e meia, tempo durante o qual foram sendo vendidos mais quadrados, até finalmente chegar o momento por que todos esperavam.

O titular do quadrado premiado, ganhou 600 euros. O clube angariou 4600.

Eu, que tenho olho para o entretenimento, defendo assim a criação da versão biológica do Euro Milhões. Troquem a tômbola por um desses novos estádios do Euro 2006 que estão às moscas. Tirem a Marisa Cruz, que no fundo não está lá a fazer nada, e substituam-na por uma vaca. Encham o estádio a um euro por cabeça. Por fim, transmitam o sorteio em directo, que em Portugal as pessoas já estão habituados aos directos em que leva imenso tempo até acontecer alguma coisa. Acho que vai ser um sucesso!

Recuerdos

Entre dos tierras - Heroes del Silencio


El limite - La Frontera


Lobo hombre en Paris - La Union

Para experiências culinárias futuras

Sopa de Batatas Fritas com Ovos

Ingredientes (para 3 pessoas):
batatas
150 grs. de manteiga
1 litro e 1/2 de caldo de carne
6 ovos
queijo ralado q.b.

Confecção:
Aloure uma porção de batatas fritas às rodelas, aproximadamente 125 grs. em 150 grs. de manteiga e coloque-as no fundo da terrina. Prepare o caldo de carne e escalfe os ovos numa porção de caldo fervente. Coloque os ovos sobre as batatas fritas, deite o caldo e polvilhe com queijo ralado. Sirva de seguida.

Felicia Sampaio, Editora Culinária do Roteiro Gastronómico de Portugal

O Lote 5 em Moscovo

Foto: Chefe

Novelas

Liguei agora a televisão. Está a dar a Gala da Ficção Nacional.

É verdade que a TVI tem, entre outros, o mérito de nos ter poupado, desde há alguns anos, àquela ladainha dos actores que são mal pagos.

Agora vamos lá ver quanto tempo é que vou aguentar o programa.

Oui, chéri, c'est vendredi

Marilyn Monroe

E vai estar sol todo o fim-de-semana.

Belo!

Paranóias

Limpinhos, sim. Mas não é preciso exagerar.

Ditaduras de trazer por casa

Há quem faça modas na blogosfera. Recentemente, por exemplo, uma das rainhas, que há uns anos atrás idolatrava a Madonna, decidiu que isso agora já não estava na moda. Logo a corte se lhe seguiu: Madonna? Qu'horror! Já não se aguenta!, Quê? Fica ridícula a colar-se ao Timberlake para conquistar o público mais jovem... Concluindo, esqueceram-se rapidamente de como tinha sido divina no tempo dos beijos na boca a Britney Spears e a Christina Aguilera! A memória prega-nos rasteiras.

Eu própria tenho sérios problemas de memória, mas com a Madonna sempre fui mais ou menos coerente: gosto dela moderadamente e até gosto q.b. das músicas que faz. Sozinha ou acompanhada. Este último tema, em dueto com o inexplicavelmente adorado, o piroso Justin Timberlake, é bastante boa. Acho eu.

Agendado

Servem a comida em copos. No mínimo, é um conceito original para um restaurante.

Lá estarei, para uma verdadeira noite de copos, daqui a duas semanas, que foi quando encontrei um espacinho na minha pesada agenda.

Video explicativo aqui.

Não há belas sem senãos

Bonitas, elegantes, ricas e depois vestem-se com estes trastes, meia-excepção feita ali à segunda a contar da direita. Deus dá nozes...

Fotografia da AP tirada no domingo à noite, na cerimónia da entrega dos Emmy's.

Só mais uma coisinha a acrescentar

Diz que hoje é o Dia Europeu Sem Carros. E que o pessoal anda cada vez mais de bicicleta. Eu, por acaso, já disse o que penso acerca dos ciclistas, não já? Mas quero só acrescentar que ontem, dia em que proibiram a circulação de veículos motorizados em Bruxelas, saíram à rua, em bandos, uma espécie de monstros em duas rodas que com toda a certeza nunca ouviram falar de semáforos nem de passadeiras para peões.

A Sinhôra Prifissora #4

A Sinhôra Prifissora não quer saber de parecer velha rabugenta e acha que a causa não está completamente perdida. Por isso lembra às pessoas em geral e a alguns blogoesféricos que até se têm em grande conta em particular que a palavra Estado, quando com ela se quer referir nação politicamente organizada por leis próprias ou conjunto de poderes políticos de uma nação, se escreve com inicial maiúscula. Não confundir com o estado lamentável a que chegou a escrita de alguns. É que se isto continua assim, não tarda nada portugal vai escrever-se assim.

A Sinhôra Prifissora #3

A Sinhôra Prifissora, que não aparecia por aqui desde Julho de 2006, ficou muito indisposta com o anúncio da falência da AIG e, sobretudo, com a intervenção do Banco central norte-americano, mediante o empréstimo de 59,2 mil milhões de dólares . Não porque invista nas bolsas de valores espalhadas por esse mundo fora, mas pelos resultados que esta intervenção provocou, em força, na má conjugação do verbo intervir, na rádio, televisões e blogosfera.

Não se diz/escreve o Banco interviu, mas sim o Banco interveio, senhores! Vá lá recordar os tempos dos rabinhos sentados nos bancos da escola!

Ó Tuli, o pão é com quê?

Leio hoje no DN que o Michael Phelps, um dos homens mais feios do mundo de quem (não espanta) eu nunca tinha ouvido falar até meados do mês passado, fez uma dieta rigorosa durante as competições nos Jogos Olímpicos.

Ao pequeno-almoço, três sanduíches de ovos mexidos, queijo, alface, tomate, cebolas fritas e maionese, uma tigela de cereais, três chávenas de café, três torradas com açúcar e, para terminar, três panquecas de chocolate.

Ao almoço, meio quilo de massas e duas sanduíches grandes de pão branco com queijo, presunto e maionese. A acompanhar 1000 calorias de bebida energética.

Ao jantar, meio quilo de macarrão, uma pizza e 1.000 calorias de bebida energética.

Eu, quando for grande, quero comer como o Michael Phelps quando esteve em Pequim. Apesar de achar que ele comia pouco ao jantar. Mas dispenso o açúcar nas torradas (blhéc!). Quero antes Tulicreme.

O efeito perverso da cafeína

A Leonor, que anda ultimamente a dedicar-se ao registo de pensamentos matutinos, publicou um poster cuja frase me assenta como uma luva. É que a salada e os iogurtes ficam em cima do balcão da cozinha, as chaves do carro dentro de casa depois de já ter saído e ligado o alarme, o carro arrumado na garagem do trabalho no sítio do qual ao fim do dia já nem desconfio... enfim, logo de manhã consigo fazer uma série de habilidades a pensar que o café me acordou. Como se houvesse milagres!

Self-cheering

Uma das grandes vantagens de se acabarem as férias é ver, finalmente, a roupa metida em armários e gavetas.

Isto, que pode ser um pequeno pormenor para muitos, dá-me uma paz semelhante à que alguns poderão sentir sempre que a Júlia Pinheiro se cala. Por exemplo.

Oui, chéri, c'est vendredi

Sean Connery

O JG, um dos meus preferidos agents-provocateurs, desafia-me a acabar com o golpe baixo (sic) do Oui, chèri, c'est vendredi e postar a sério (sic, sic, sic!) à sexta-feira.

Eu, enternecida, agradeço-lhe. Agradeço-lhe porque confirmo que ele é um fiel e atento leitor deste blogue, porque gosto ter destes desafios logo pela fresca, porque ele parece achar que eu posto a sério nos outros dias da semana e, sobretudo, porque eu estava aqui aos papéis sem saber o que escrever e até já me tinha esquecido dessa maravilhosa safa que é o Oui chéri, c'est vendredi, que hoje especialmente lhe dedico.

O regresso

Robert de Niro e Al Pacino

Ei-los de volta, dois dos meus actores favoritos, juntos no novo filme de Jon Avnet, Righteous Kill. Estreia amanhã nos EUA.


Não vale contar a história toda, hein?


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Coincidências

Hoje, lembrei-me deles. Já foi há muito tempo, por isso pensava que eram dinamarqueses. É que eram tão bons.

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(Mais tarde) P.S. - Não há coincidências! Só me lembrei deles porque só hoje fui informada do resultado do jogo de ontem (Portugal-Dinamarca).

P'rá reforma, já!

Após uma semana e pico do regresso ao trabalho, confirmam-se as minhas piores suspeitas. Estou informaticamente inválida do braço direito e vou ter de passar a mover o rato com a mão esquerda.

Vale-me esta minha dislexia, que não pára de me surpreender. Acho que até conseguiria clicar de costas.

Espantem-me!

Se isso hoje for possível.

Pechisbeque musical

Eu já andava desconfiada desde o Feitiço, mas agora já não tenho quaisquer dúvidas: trata-se de um profissional fora de série!

Tenho, pois, de dar os parabéns ao agente do André Sardet. Uma pessoa que põe a rádio portuguesa a passar uma música do nível do Adivinha o quanto gosto de ti vale muito p'ra lá do que ganha! E não me venham cá com a desculpa de que as rádios têm de obrigatoriamente passar músicas em português, que há por aí muito bom artista brasileiro!

Já quanto ao senhor Sardet, bem que podia poupar-nos à mediocridade que são esta sua música e, deus lhe perdoe!, os seus poemas:

Gosto de ti daqui até à lua.
Gosto de ti da lua até aqui.
Gosto de ti simplesmente porque gosto.
E é tão bom viver assim.

Divulgar este ajuntamento de vocábulos empobrece a língua portuguesa. Camões dá voltas no túmulo. Pessoa também. Não há desculpa nem explicação possíveis para esta penúria. Salvo se o respectivo autor for um teen-ager de não mais de 16 anos!

A melodia também não fica atrás. Só consigo qualificá-la como a que criei aos quinze anos para o tema com que concorri ao concurso de canções do liceu: básica e má. Na altura, decidi dedicar-me a outras coisas para que tivesse mais jeito. O André Sardet devia fazer o mesmo.

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VIP Manicure

A absolutamente não perder, a estreia do formato televisivo da Denise e Maria Delfina.

Hoje, na SIC, depois do Jornal da Noite.

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A mesma medida

Após mais esta notícia, pergunto-me se custará muito colocar a Spanair na lista das companhias aéreas que não podem sobrevoar a União Europeia, à semelhança, por exemplo, da maioria das companhias aéreas indonésias.

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Série comentários postados

Eu também. Mas não necessariamente Melquisedeque, Mem, Mavília, Mesaque, Merrita, Mércia, Milagres, Militana, Mines, Mimon, Misael, Mónia, Mis, Mirco, Mirela, Miqueias, Mirandolina, Mendo, Melco, Melânia, Meiline, Mavelete, Matusalém, Matrosa, Marjolene, Mátio, Marisela, Marino, Margarido, Marcílio, Mapril ou Maiara. Entre outros.

É que são tudo vocábulos admitidos como nomes próprios, apesar de uns poderem gerar verdadeiras confusões (Mãe, porque é que me chamas Mem se sou teu filho?) e outros serem verdadeiramente criminosos (Mátio! Mátio!) ou estupidificantes (Ó Zé, porque é que voltaste a pôr a Mines no frigorífico?).

O George Clooney é irresistivelmente bonito

A um homem escovado, resolvido e moderno não lhe faz espécie escrever isto sobre um seu semelhante. Ainda que tal possa não ser completamente verdade, - pois o George Clonney, embora o seja muitas vezes, não é sempre irresistivelmente bonito -, é de aplaudir!

Setembro, já?

É impressionante o quanto me enganei ao pensar que um mês de férias servia para carregar baterias e preparar-me para voltar à rotina em plena forma. Pouco passa das duas da tarde e eu já estou pronta para dormir umas oito a dez horas.

Por outro lado, é com satisfação que registo que fiz muito bem em não escolher a TAP para viajar nestas férias. Com a SN Brussels Airlines consegui chegar sempre a horas aos meus destinos e, espanto!, até nem tive de esperar muito em Lisboa pelas bagagens, uma vez que os senhores que descarregam os aviões da SN não são da Grounforce, mas sim da Portway. Viva!